Após vitória, Marcelinho critica indefinições das finais e Neto destaca desafio do Fla
O Flamengo acabou derrotando o Vasco por 89 a 87, no Ginásio Hélio Maurício, na Gávea, e saiu na frente na final do Campeonato Carioca, disputado na forma melhor de três. Após a partida, Marcelinho Machado, que terminou como cestinha da partida, com 30 pontos, analisou sua atuação na partida.
- Procuro fazer o que sei de melhor, que é ser agressivo. No primeiro tempo errei muitas bolas bobas, que não poderia errar. Mas minha cabeça estava tranquila, sabendo que o que me dá confiança é meu treinamento. Por isso me mantenho sempre com a cabeça no jogo. Enquanto o time estiver me procurando, vou dar meu melhor - disse.
O técnico José Neto também comentou a vitória e frisou o grande desafio que seu grupo tem nessa temporada. O Fla teve quatro desfalques para este duelo (Ricardo Fischer, Humberto, Lelê e Pedrinho Rava), além de contar com um número reduzido de atletas experientes.
- Sempre falam que as outras equipes são muito jovens, cheias de desafio, mas acho que existe uma mentalidade sobre o que o Flamengo era antes. Perdemos o Nicolás Laprovittola, que está no plantel do San Antonio Spurs, o Cristiano Felício, do Chicago Bulls, o Walter Herrmann, que foi para a Argentina e foi MVP do campeonato com folga. Agora nosso time tem jogadores jovens, estamos com seis adultos só. Muitos da nossa equipe sequer atuaram em um Carioca adulto. Isso é uma coisa que tem que ser observada. Uma equipe assim contra treze ou quatorze jogadores mais velhos que o Vasco tem, pesa - disse.
- É uma equipe que gosta de vencer. Não entramos no campeonato para fazer 1 a 0 na série, entramos para vencer. Sabemos que teremos um jogo difícil pela frente, assim como foi esse. Agora vamos brigar por mais uma vitória e o título - completou o treinador.
O Rubro-Negro acabou atuando sem torcida, mesmo que tenha conseguido uma liminar que contrariava a decisão da Federação Carioca. A decisão foi tomada por dirigentes do Fla porque não havia tempo hábil para realizar a operação para receber o público.
- Prefiro jogar com a nossa torcida em qualquer lugar do mundo. A Nação Rubro-Negra é diferente, todos os nossos títulos tiveram influência deles. Não vou entrar no mérito do julgamento, porque o que aconteceu naquele dia realmente não deve acontecer dentro de um ginásio. Mas fico feliz que tenham voltado atrás e, se houver terceiro jogo, será com torcida. Saí de casa para jogar hoje e não sabia onde seria o jogo. É um absurdo. É uma final de Campeonato Carioca. Quem for campeão vai escrever o nome na história, então as pessoas deveriam ter um pouco mais de cuidado com o espetáculo - criticou Marcelinho.
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