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Concorrência x economia: Santos faz plano por jovem da Ponte Preta

Clayson (à esq.) fez golaço para a Ponte Preta contra o Corinthians - Denny Cesare/Estadão Conteúdo
Clayson (à esq.) fez golaço para a Ponte Preta contra o Corinthians Imagem: Denny Cesare/Estadão Conteúdo

22/10/2016 10h43

O Santos já teve grande alívio em suas finanças graças ao acordo de R$ 40 milhões com o Esporte Interativo, à venda de Gabigol, pela qual lucrou R$ 52 milhões, e a um possível acerto com a Caixa para o ano que vem. Apesar disso, o clube vai manter a cautela para fazer contratações.

A diretoria não quer concorrência no mercado e, assim, evitar que os possíveis reforços tenham seus valores inflacionados. Apega-se ao exemplo de Keno, do Santa Cruz, que, depois de negociar com o Peixe, deu preferência ao Palmeiras.

- É bom jogador, mas nós temos como princípio não entrar em leilão. Na hora em que outros clubes entram, saímos da negociação. Contratamos o Vladimir Hernandez, é outro atacante pela ponta. O Keno é interessante, mas já tem 28 anos (na verdade, 27). O Santos tem seus limites de salário e despesa. Não fazemos loucura nem leilão - disse o presidente Modesto Roma Júnior à ESPN, quando questionado sobre a concorrência por Keno.

Obrigado a ir atrás de outros atacantes, o Santos vê com bons olhos o nome de Clayson, da Ponte Preta, de 21 anos. O garoto já foi avaliado pela comissão santista e agradou. Pelo fato de ser novo, a diretoria o avalia positivamente por ter potencial de venda no futuro.

O Peixe pretende oferecer cerca de R$ 2 milhões à Ponte Preta, que o adquiriu no fim do ano passado. Seu vínculo com a equipe de Campinas tem validade até 2021.

Se somadas as compras dos colombianos Copete e Vladimir Hernandez, que chega em janeiro à Vila Belmiro, o Alvinegro vai gastar cerca de R$ 9 milhões, em parcelas.

Por outro lado, a Ponte Preta não pretende liberar Clayson com facilidade e já recebeu outras consultas pelo jogador. Ao Santos, cabe agilidade. Ou um plano D.