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Já ou demorou? Vice do Cruzeiro diz que planejamento para 2017 começou

17/10/2016 15h12

Ainda vivo na Copa do Brasil, quando enfrenta o Corinthians no jogo de volta das oitavas-de-final na próxima quarta-feira, e vivo no Brasileirão, onde ainda luta contra o rebaixamento, o planejamento da temporada de 2017 já começou no Cruzeiro. Pelo menos é o que garante o Vice-Presidente de Futebol, Bruno Vicintin.

O dirigente, em entrevista coletiva, afirmou que a diretoria celeste, ao contrário do que planejou para esta temporada irá em busca de poucos jogadores, mas com qualidade para decidir ou segurar uma partida.

-A gente já vem trabalhando. Vai mudar um pouco em relação ao planejamento do ano passado(2015). Sabemos os erros da janela do início do ano. A janela do meio do ano a gente acha que, pela condição de financeira, a gente teve um poder melhor, a gente conseguiu contratar jogadores que dão mais resultado. Do time do jogo contra a Chapecoense foram sete contratados. Vai mudar o perfil. Menos quantidade, jogadores que venham para somar. É um pedido da comissão técnica e o que a diretoria pensa- comentou.

Vicintin também comentou sobre uma possível chegada do meia Michel Bastos, do São Paulo à Toca da Raposa. Ele elogiou as características do camisa 7 são paulino, mas afirmou que não há negociações em curso com ele. Por outro lado, o dirigente confirmou que já há nomes no "radar" cruzeirense.

- Todo jogador desse nível interessa. Não estamos conversando nesse nível ainda. Michel joga mais no meio, apesar de ter saído como lateral. A gente sabe as posições(que interessam). Temos alguns jogadores que estão no nosso radar, pedidos da comissão técnica. Estamos em fase inicial de negociações- disse.

-O que aconteceu no passado foram duas coisas que nos prejudicaram muito. A saída do Mano, em proposta fora dos padrões. A gente começou de um jeito, tivemos que mudar o planejamento. Apesar do faturamento alto do Cruzeiro, como mostrou o balanço, também tiveram muitos gastos no ano. Entramos na janela com pouco poder de compra. Tivemos que usar criatividade. Iinfelizmente, em alguns casos nós erramos. É melhor trabalhar com poder de compra- completou.