Pivô de escândalo, Alyson faz acordo e voltará a jogar pelo Corinthians
Envolvido em um escândalo nas categorias de base do Corinthians, o atacante Alyson Motta, de 16 anos, voltará a defender o clube. O jogador fez um acordo com o Timão na Justiça, já realiza exames médicos para a assinatura de seu primeiro contrato profissional e deve ser reintegrado ao elenco sub-17 na próxima semana.
O jogador ganhou holofotes após vir a público a denúncia do empresário norte-americano Helmut Niki Apaza, há cerca de dois meses. Ele alega que pagou 110 mil dólares ao ex-gerente da base corintiana, Fábio Barrozo, por 20% dos direitos econômicos de Alyson e também por uma carta de procuração do Timão. Ambas as negociações não tem validade segundo o clube.
Reconhecido por sua habilidade, mas também pelo comportamento rebelde, Alyson estava sem treinar há cerca de dois meses. Desde o início do ano, porém, ele estava afastado dos companheiros e dos jogos oficiais. O Timão argumentava que o garoto estava punido por faltar a treinos, enquanto o estafe de Alyson via no ato uma forma de abafar as denúncias de Helmut Niki.
O LANCE! tentou contato com Jailton Lopes, empresário do atacante, mas ele afirmou que não pode se pronunciar pois ainda há um processo de Alyson correndo na Justiça.
Na ação, o jogador pedia o pagamento de R$ 200 mil por assédio, além da rescisão imediata do vínculo para poder atuar em outra equipe. Já o clube queria ser ressarcido em R$ 9 milhões para liberá-lo. O garoto é representado pela advogada Gislaine Nunes, famosa por vencer causas contra clubes de futebol.
A Comissão de Ética do Corinthians apura o escândalo na base, que envolve dirigentes e conselheiros do clube. Após colher depoimentos, o órgão deve preparar um parecer em breve.
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