França descarta vingança após último confronto diante da Irlanda
Neste domingo, as oitavas de final da Eurocopa guardará um duelo bastante esperado. França e Irlanda voltam a se enfrentar após quase sete anos, depois do jogo que ficou marcado após Henry ajeitar clamorosamente uma bola com a mão e tocar para Gallas marcar, o que acabou eliminando as chances de os irlandeses irem à Copa do Mundo de 2010 e que serviu para classificar os gauleses.
O lance, contudo, não sai da mente dos irlandeses, que acabaram empatando aquela fatídica partida no Saint-Denis em 1 a 1. No agregado, vitória francesa por 2 a 1. Favorecido naquela ocasião, os anfitriões querem apagar aquele lance da memória.
Em entrevista coletiva, o técnico Didier Deschamps afirmou que o jogo já faz parte da história, mas não crê em sentimento de vingança.
- O jogo de 2009 faz parte da história, aconteceu há seis anos e no futebol não existe vingança. Muito simples, eles não podem vingar o que aconteceu, porque isso realmente passou e não há nada a fazer. Agora, eles podem sim escrever uma nova página na história do futebol deles, assim como nós no nosso. Só podemos pensar no que vai acontecer em campo este domingo, porque não é possível mudar o passado e, para mim, esse jogo não tem nenhuma influência.
O goleiro Lloris esteve presente no dia 18 de novembro de 2009 e ajudou a França a se classificar para a Copa do Mundo de 2010. Ele fez defesas salvadoras e impediu que os irlandeses fizesse o segundo gol, o que complicaria e muito a vida da seleção. O jogador do Tottenham seguiu a linha de Deschamps.
- Eu não sei se existe um espírito de vingança, isso faz parte da história, já passou. O jogo de amanhã é uma partida da Euro 2016. Nós somos a França, jogamos em casa e eu penso que isso, por si só, já dará a eles uma grande motivação para enfrentar o nosso time. Do nosso lado, a preparação está sendo feita normalmente, de forma tranquila, ninguém pensa no que aconteceu há seis anos
A França chega em vantagem para o duelo contra a Irlanda no aspecto físico. Os gauleses jogaram no último domingo e ficaram uma semana sem atuar, só treinando e descansando. Já a Irlanda teve uma partida-chave na quarta-feira, na vitória por 1 a 0 sobre a Itália, que garantiu um lugar nas oitavas de final. Para Deschamps, esse tempo foi benéfico.
- Questão sagrada, mas eu acho que nunca é uma desvantagem. Eu prefiro ter três dias a mais do que três dias a menos. A gente teve uma semana para preparar este jogo, eu acho que é uma vantagem.
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