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Chiellini lamenta duelo com Espanha nas oitavas e quer quebrar freguesia

24/06/2016 14h07

A derrota da Espanha, de virada, para a Croácia colocou a Fúria no caminho da Itália, que assegurou a primeira colocação do Grupo E com uma rodada de antecedência. E o retrospecto entre as duas seleções está totalmente a favor dos ibéricos. Sobre a partida da próxima segunda-feira, o zagueiro Chiellini falou da freguesia da Azzurra nos últimos jogos.

- A Espanha é um pouco a nossa 'besta negra' desde 2008. Seu ciclo de ouro passou e logo chegaram Kiev, na Euro de 2012, e em Fortaleza, na Copa das Confederações de 2013, por essa disputa de pênaltis. Em outros Itália x Espanha, deu para notar que são jogos equilibrados, exceto em Kiev. Duas vezes nos ganharam nos pênaltis. O jogo será decidido nos detalhes. Será uma grande partida, pena que seja nas oitavas - disse Chiellini, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

E o defensor tem razão. Em 2008, os italianos caíram nas quartas de final da Eurocopa nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal. Na capital ucraniana em 2012, conforme citou Chiellini, a derrota foi muito mais marcante: 4 a 0 na final da Eurocopa. No ano seguinte, espanhóis e italianos se encontraram novamente, desta vez pela Copa das Confederações. Por ironia do destino, a Fúria venceu nos pênaltis, após novo empate sem gols, em jogo realizado em Fortaleza.

Além do difícil duelo contra os espanhóis, Chiellini falou sobre a chave difícil na qual está a Itália, com equipes de maior tradição em seu lado.

- A Espanha poderia ter terminado com nove pontos se não relaxa contra a Croácia. Jogou uma primeira meia hora espetacular, e logo a Croácia fez uma grande partida. Espanha é Espanha. Não vejo que a Espanha está em crise, não vejo igual à Copa. Ali parecia que havia problemas. Esta Espanha recuperou o desejo de ganhar. Buscaremos seus defeitos, mas esta Espanha não é um time morto - afirmou.

Na partida de segunda-feira, Chiellini estará frente a frente com Morata, com quem jogou por duas temporadas na Juventus. O atacante, que deixará o clube após a Eurocopa, preocupa o defensor. Outro ponto destacado é o forte setor defensivo da Azzurra.

- Se fala muito da nossa defesa, e certamente é um dos nossos pontos fortes, pois estamos há muitos anos juntos. Agradecemos essa segurança que o mundo nos atribui, mas precisamos do trabalho dos outros. Sem nossos companheiros, não poderíamos ser tão seguros. Nossa força deve ser a continuidade do trabalho cotidiano. Estamos aqui e muita gente não nos esperava, diziam que no dia 27 estaríamos em casa. Agora pegamos a Espanha, que muitos dizem que é imbatível, mas se damos uma boa entrega e limitamos a Espanha, podemos escrever uma página importante.