Cheiro de sucesso! Líbero no Santos, Renato revela manias antes de jogar
Renato já foi volante premiado, de Seleção Brasileira. Mas não foi só como um clássico camisa 8 que ele ajudou o Santos. Nos times de 2002 e 2004, ele chegou a fazer a vez de meia. Com Dorival Júnior, o capitão do Peixe chegou a alternar com Ferraz como lateral-direito e até com Yuri na zaga.
Nesta quarta-feira, diante do Fluminense, às 21h45, no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo, a única certeza é de que Renato será titular, mas em que faixa do campo é um mistério tanto para os santistas quanto para o adversário.
O treino do Peixe foi fechado à imprensa, e o técnico Dorival Júnior tem diversas possibilidades, como a permanência de Yuri na zaga, o retorno de Lucas Lima, que recuperou a forma física e a estreia de Rodrigão no comando do ataque.
Independente de quem jogue, o camisa 8 terá a faixa de capitão no braço esquerdo e um ritual a ser repetido no vestiário antes do jogo.
- Normalmente, antes de entrar no campo, tem a minha bênção, passo na santinha antes, passo no banheiro, às vezes atraso um pouco. Não é religião ou superstição, é costume, automático. Quando vou no banheiro, atrasa um pouco. Se falta alguém, falam que estou rápido. É automático mesmo. Procuro jogar um perfume na camisa antes de entrar. Coisa minha - conta.
Provavelmente sob a marcação de Renato no meio de campo, estará Cícero, outro que teve papel de faz-tudo quando esteve no Peixe.
Na Vila Belmiro, o ex-camisa 8 foi volante, meia de criação e fez todas as funções possíveis no meio de campo. Em determinadas ocasiões, foi artilheiro do time no ano cobrando faltas e fazendo de cabeça.
Jogue onde jogar, Renato tem a confiança da torcida e principalmente de Dorival Júnior para estar em todos os lugares do campo.
Confira o bate-bola com Renato:
Onde e como aprendeu a ser versátil e jogar em outras funções?
Pela formação tática da Europa, observei muito e procuro sempre observar posicionamento do companheiro. Quando deixam espaço, eu tenho que ocupar. Procuro fazer isso. Quando atacamos pela direita, principalmente, falo para o Victor voltar pelo meio porque eu cubro pelo lado, para não desgastar tanto. Procuro sempre olhar a função tática e o Dorival pede para que eu faça essa saída. Aprendi assim.
Em resumo, você só não jogou de atacante e de goleiro no Santos?
Basicamente isso (risos). Temos que nos adaptar para ajudar.
Vocês, jogadores do Santos, falam sobre espantar o rótulo de ser o time que só ganha em casa. Sobre isso, empate fora ainda é bom?
Se colocarmos na balança, empate fora classificamos como bom resultado. Mas a gente vinha no G4, perdemos e, com a derrota, abriu seis pontos. Um ponto fora só seria bom se fizermos a lição de casa (vencer).
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