Topo

Cozinheira, empenho na fisioterapia e colegas empurram Ganso em 2016

19/06/2016 07h35

O torcedor do São Paulo já está acostumado a ver Paulo Henrique Ganso servindo os companheiros. Afinal, em quase quatro anos de clube, foram 47 assistências em 218 partidas. Mas o que poucos param para pensar é: quem é que serve o Maestro?

Neste domingo, às 16h, contra o Flamengo em Brasília, Bruno, Michel Bastos e Calleri poderão voltar a dar passes para o camisa 10. Além deles, Alan Kardec, Thiago Mendes e até Lugano já trabalharam pelo meia nesta temporada. Mas é longe do Mané Garrincha que está a chave do sucesso de Ganso.

A cozinheira do armador, titular pela primeira vez após a Copa América Centenário, mantém contato com o fisiologista do São Paulo, Rogério Neves. O objetivo é tornar a alimentação do Maestro mais saudável e correspondente às necessidades de quem enfrenta a maratona do futebol brasileiro.

O que Ganso come longe do CT da Barra Funda é um complemento ao trabalho feito por lá, com suplementos específicos. Junta-se a isso um empenho maior em trabalhos físicos e de fisioterapia, com aparelhos em casa e até uma bota de compressa de gelo.

O resultado é evidente. Desde que chegou ao Tricolor, em setembro de 2012, o camisa 10 não sofreu nenhuma lesão muscular. É o atleta do elenco com mais jogos pelo clube e, em seis meses, está perto de igualar a melhor temporada em gols: são sete contra oito de 2014.

Mas chegar mais cedo e sair mais tarde do CT não bastaria. Nem a melhora na potência física. Ganso celebra ter o auxílio de Kelvin e João Schmidt, que o deixam mais livre para interpretar melhor o jogo, alterando o posicionamento de acordo com o adversário.