'Técnico, o Flamengo faz em casa': Interinos já brilharam na Gávea
"Técnico, o Flamengo faz em casa". Acreditando nesta adaptação da máxima que a diretoria do Rubro-Negro aposta em Zé Ricardo, até então técnico do time sub-20, para assumir o elenco principal e ajudar o clube a sair da crise no enquanto um novo treinador assuma o cargo deixado por Muricy Ramalho.
- Zé Ricardo é um técnico prata da casa, e o Flamengo nessas horas difíceis sempre se socorreu com talentos de casa. Nada mais natural do que dar uma força ao Zé Ricardo - afirmou o vice-presidente Flávio Godinho.
A aposta da diretoria rubro-negra tem fundamento. Não faltam exemplos de auxiliares que foram alçados ao time principal do Flamengo em momentos de crise e tiveram sucesso. Confira abaixo alguns desses principais casos.
Paulo César Carpegiani
- Meses após aposentar-se por conta de uma grave lesão no joelho, Carpegiani assumiu como interino após a saída de Dino Sani do Flamengo, em julho de 1981. De "tapa-buracos", Carpegiani contou com a confiança dos ex-colegas para ser efetivado e dirigir um dos maiores times do mundo: o Flamengo de Zico, campeão da Copa Libertadores e Mundial em 1981 e do Brasileirão em 82.
Carlinhos
- O Violino, como era chamado em seus tempos de jogador, costumava chamar a sede da Gávea de "sua segunda casa". A intimidade com o clube explica o sucesso de Carlinhos no comando do Fla. Funcionário das categorias de base, o Violino foi alçado como treinador interino várias vezes. Foram sete passagens como técnico. A primeira em 1983, a última em 2000. As principais conquistas foram os Brasileiros de 1987 e 1992 e a Copa Mercosul de 1999.
Andrade
- Em 2009, era auxiliar técnico do Flamengo quando Cuca foi demitido. Assumiu como interino a equipe e, com o auxílio de Petkovic e Adriano Imperador, levou o Rubro-Negro ao hexacampeonato brasileiro. Em 2010, Andrade deixou o clube da Gávea, aonde trabalhava desde o ano de 2004.
Jayme de Almeida
- Chegou ao Flamengo em 2012, como auxiliar técnico de Luxemburgo. Luxa, seu ex-companheiro e amigo deixou a Gávea, mas ele ficou. A oportunidade veio em 2013, na repentina saída de Mano Menezes. Jayme de Almeida assumiu interinamente a equipe, foi efetivado rapidamente e acabou por conquistar a Copa do Brasil em 2013, derrotando o Atlético-PR na decisão.
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