Diretor diz que reunião com torcida no Timão é cultural: 'Foi produtiva'
A reunião entre jogadores do Corinthians e membros da torcida organizada Gaviões da Fiel, na última semana, no CT Joaquim Grava, foi tratada com naturalidade pela direção do clube. Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, o diretor adjunto de futebol do clube, Eduardo Ferreira, disse que esse tipo de encontro faz parte da cultura do clube.
O cartola afirmou que não houve cobranças por parte dos torcedores, apenas apoio. Ele ainda revelou que além de Cássio, Fagner, Uendel, Elias e Giovanni Augusto, o atacante André falou com os líderes da Gaviões.
- Reunião aconteceu dentro de uma sala com integrantes da torcida. Uma reunião muito positiva, vieram dar mensagem para o grupo. Tinha seis atletas. Deram mensagem de apoio, uma coisa muito produtiva em termos não de cobrança como foi ventilado. Tem pessoas que acham certo ou errado. É uma cultura do clube, isso existe há 30, 40 anos - alegou o dirigente, que é membro da Gaviões da Fiel e já ocupou cargo na organizada.
- Além dos cinco que vocês noticiaram também houve conversa com o André. E foi uma conversa produtiva. Hoje enxergo que pressionar e gritar é negativo, mas quando é de apoio é válido. Eu já estive do outro lado e entendo como eles pensam. Recebemos torcedores organizados, comuns, Fiel torcedor, branco, negro, rico, pobre, amigo do amigo. Hoje eu enxergo que a cobrança no CT, no estádio, no aeroporto, é contrária, não é válida. De repente um bom papo, conversa de incentivo, como houve ano passado, mais ou menos na mesma época, quando houve incentivo pro grupo e depois separadamente pro Vágner Love. Essa parte é válida. Não sei falar se adianta, mas é válido. Quero deixar claro para o torcedor ter confiança, acreditar. Ontem (domingo) começamos a mostrar esse caminho e esse time vai pegar no breu para a parte de cima da tabela - afirmou Eduardo Ferreira.
Questionado sobre o que disse o meia Guilherme, que afirmou que este tipo de reunião incomoda e deixa os atletas tristes, Eduardo Ferreira rebateu:
- Do jeito que foi a conversa, não tem nada negativo. Foi uma conversa franca de incentivo. Sei que tem jogadores que não preferem, são contrários. Não vejo problema nenhum - argumentou, lembrando que Guilherme não participou do encontro e concedeu entrevista coletiva logo depois do ocorrido.
O diretor adjunto de futebol alegou que a conversa com os torcedores teve anuência do presidente Roberto de Andrade e não contou com influência do técnico Tite e sua comissão.
- A comissão técnica geralmente não se intromete em assuntos de torcida com o clube. É uma cultura que já existe, e é bom ter relação boa com torcedor organizado do que ter uma relação péssima - declarou.
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