Nos pênaltis, Boca vence Nacional e está na semifinal da Libertadores
O Boca Juniors segue invicto e avançando na Libertadores. Nesta quinta-feira, a equipe argentina sofreu muito, mas conseguiu superar o Nacional nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo normal (gol contra de Cata Díaz e Pavón). Nas penalidades, os goleiros brilharam, mas Orión foi mais eficiente e pegou três cobranças, garantindo o 4 a 3 e a vaga na semifinal.
Com o resultado, o Boca Juniors agora espera o resultado do Rosario Central, que enfrenta ainda nesta quinta-feira o Atlético Nacional, na Colômbia. Se os argentinos avançarem, enfrentam os Xeneizes. Caso contrário, o adversário da equipe de Guillermo Barros Schelotto sai do confronto entre Independiente del Valle e Pumas.
O roteiro do primeiro jogo, com as duas equipes mostrando muita disposição e forte marcação, foi repetido (o auto número de cartões amarelos foi a prova disso). Desta vez, no entanto, o Boca Juniors, com o apoio de sua apaixonada torcida, tomava mais a iniciativa. Os argentinos quase abriram o placar logo no início com Tévez, mas o goleiro Conde fez milagre.
Os uruguaios não se intimidaram com a pressão. Uma boa jogada rápida de ataque e a sorte atuaram ao lado dos visitantes no gol contra de Cata Díaz, que colocou o Nacional em vantagem. A torcida do Boca tratou de apoiar para o time não sentir o baque. Chavéz também perdeu ótima chance para os Xeneizes. Antes do intervalo Meli se machucou e deu lugar a Carrizo.
Veio o segundo tempo e o Nacional se fechou atrás para sair na boa. Sem outra alternativa, o Boca precisou sair de vez para o ataque. No entanto, apesar de possuir a posse de bola e rondar a área uruguaia, os donos na casa não criavam nenhuma chance clara de gol.
A noite parecia que não era dos argentinos. Depois de Meli no primeiro tempo, Chávez também precisou sair machucado. Tudo mudou, porém, quando Pavón recebeu pela direita, avançou e chutou cruzado para empatar e fazer a Bombonera explodir. O jogador tirou a camisa na comemoração, levou o segundo amarelo e foi expulso.
A reta final do jogo prometia emoção. Com um jogador a mais, Gustavo Munúa colocou Nico López, que se machucou no primeiro jogo e estava no banco de reservas. No entanto, a decisão da vaga foi para os pênaltis. Na marca fatal, os goleiros brilharam. Contudo, Orión defendeu três cobranças (Carballo, Romero e Porras) e garantiu o Boca na semifinal da Libertadores.
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