Fifa e cobrança a ex-cartolas da CBF: colunistas do L! analisam o assunto
Uma informação envolvendo a Fifa e, principalmente, os ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero é destaque nos noticiários esportivos desta quarta-feira.
Gianni Infantino, presidente da Fifa recém-eleito, entregou documentos à Justiça dos Estados Unidos com o objetivo de receber indenização de cartolas envolvidos (da Conmebol e da Concacaf) em recentes casos de corrupção (leia mais).
Eduardo Tironi
Atolada em escândalos de corrupção até o pescoço, a Fifa tenta fazer
uma limpeza na sua imagem. A intenção, claro é recuperar o crédito
perdido mundo afora.
Tirando este fato, a iniciativa é interessante, desde que se estenda a
todos os cartolas que se envolveram em atos de corrupção nos últimos
anos na entidade. E a lista é muito extensa.
Para vergonha nossa, os últimos três presidentes da CBF estão na lista
daqueles que devem devolver dinheiro para a entidade.
Para ficar melhor, a Fifa poderia tomar uma outra atitude: investir
todo o dinheiro arrecadado no desenvolvimento do futebol no mundo,
especialmente em países menos desenvolvidos. Talvez aí seja pedir
demais de uma entidade que lustra a lataria, mas ainda tem muito para
limpar nas suas entranhas.
Luiz Augusto Veloso
Quando Gianni Infantino (presidente da maior entidade do futebol) foi eleito, tiveram debates a respeito se ele seria capaz ou não de inovar a Fifa. Este ato de denunciar os cartolas demonstra que ele é um dirigente corajoso.
A Fifa já vinha se reformulando antes mesmo das eleições e este é um passo importante para a entidade voltar a ter credibilidade. A iniciativa de Infantino foi de muita coragem e, além de nos dar uma ideia de como ele pretende direcionar a sua gestão, mostra que a Fifa está na direção correta.
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