Topo

Libertadores: Bolívar tenta não ser mero figurante no Grupo 3

22/02/2016 15h26

Clube que mais conquistou títulos em território boliviano, o Bolívar retorna à Copa Libertadores com o intuito de não decepcionar seus torcedores. Campeã do Apertura-2014 e do Clausura-2015 e com seis convocados na seleção, a equipe tenta passar à sua torcida (a maior do país) a confiança de que irá além do papel de figurante no Grupo 3.

Além dos fortíssimos Boca Juniors e Racing, a Academia terá pela frente o sempre perigoso Deportivo Cali (COL). Por isto, o elenco visa mostrar que o problema crônico do ataque está atenuado com a chegada dos atacantes Iván Borghello e Gastón Cellerino.

Porém, o Bolívar ainda está rateando neste início de temporada. A equipe está em formação, e as ideias do treinador Rúben Insua (que está apostando no 5-3-2) vêm demorando para serem assimiladas.

Devem-se ressaltar, no entanto, alguns pontos. A confirmação de Romel Quiñonez no gol também dá maior segurança, pois trata-se do melhor arqueiro do futebol colombiano. E o time não foi campeão boliviano por acaso!

Para chegar lá, conta com um bom meio de campo. É neste setor que estão os dois grandes destaques, Cardozo e o astro da equipe, o espanhol Juanmi Callejón (irmão gêmeo do Callejón que defende o Napoli). Os dois caem bem pelo flancos, Cardozo pela direita e Callejón pela esquerda, com uma boa chegada ao gol. Aliás, foram eles os artilheiros da equipe em 2014 (mais uma prova de que o ataque funciona pouco).

O time ideal é: Quiñónez; Rodríguez, Eguino, Cardozo; Saavedra, Flores, Callejón, Cardozo, Rodríguez; Borghello e Cellerino.