Defesa começa a temporada em baixa e vira alvo de críticas no Fluminense
Dois gols por jogo não é uma média digna de lamentação. A não ser que esse número refira-se à quantidade de vezes que uma equipe tenha ido buscar a bola em sua própria meta. Com apenas três rodadas, o Fluminense já precisa lidar com essa preocupação no Campeonato Carioca. No Grupo A, o do Tricolor, somente a Portuguesa supera o time das laranjeiras no indesejável ranking.
Foram seis tentos sofridos até o momento, três a menos que a Lusa da Ilha do Governador. Metade deles vieram no último compromisso. Quinta-feira, contra o Madureira em Macaé, o Flu levou um duro golpe. Depois de virar um jogo perdido por 2 a 0, os comandados de Eduardo Baptista cederam o empate aos 44 minutos da etapa final, numa cobrança de falta na qual a zaga parou e Geovane Maranhão, de cabeça, decretou a igualdade.
A outra parte ocorreu na estreia, quando a equipe foi derrotada (3 a 1) pelo Volta Redonda. Nas duas ocasiões, Henrique esteve em campo. Primeiro, ao lado de Gum e, agora, com Marlon. Para o zagueiro da camisa 33, a desatenção é o problema a ser corrigido.
- Temos que estar concentrados até o fim. Isso faz diferença. Não só o setor defensivo, os outros também ajudam. Claro que a gente ali atrás fica mais visado, mas é começo de temporada. Foi um aprendizado para a gente, para que não aconteça nos próximos jogos - opinou o jogador.
O torcedor tricolor espera uma solução imediata dentro de campo, para que, neste domingo, na Cidade do Aço, o Tigres do Brasil - lanterna do Grupo B - não venha ferir a linha de quatro defensores do técnico Eduardo Baptista.
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