Zagueiro do Pachuca nega racismo contra Rudiger, do Real Madrid

Gustavo Cabral, zagueiro do Pachuca, afirmou não ter cometido racismo contra Rudiger, defensor do Real Madrid, durante o jogo entre as duas equipes pela segunda rodada do Grupo H do Mundial de Clubes, neste domingo.

A confusão ocorreu na segunda etapa da partida. Rudiger caiu na área após contato com um adversário e, depois de recuperado, ficou irritado com Cabral. Imediatamente, passou sua acusação para o árbitro Ramon Abatti Abel, que sinalizou o protocolo antirracismo (com os braços cruzados). Já na saída do estádio, Cabral negou que tenha feito ofensas raciais ao adversário.

"Nos chocamos, eu recebi um chute, ele disse que eu o acertei com a mão. E depois uma discussão. O árbitro fez o sinal do racismo, mas não teve nada. Só uma expressão que dizemos muito na Argentina: 'cagón de mierda'. Todo o tempo repeti isso. E terminou um pouco quente. Voltamos ao vestiário e ele estava me chamando para brigar. Discutimos um pouco mais", comentou Gabriel Cabral à rádio Cope.

O técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, citou o que Rudiger lhe passou sobre o caso ocorrido no Bank of America Stadium, em Charlotte (EUA). O treinador fez questão de usar um discurso apoiando o seu atleta.

"Foi o que ele disse (que houve um insulto racista) e nós acreditamos. A Fifa está investigando. É inaceitável", comentou Xabi Alonso.

O Real Madrid derrotou o Pachuca por 3 a 1, mesmo sofrendo com uma expulsão no início da partida, e conquistou a primeira vitória no Mundial.

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