Corinthians admite atraso, mas alega ter cumprido acordo por Raniele; Cuiabá nega

O Corinthians se irritou com a declaração recente de Cristiano Dresch, atual presidente do Cuiabá. O dirigente, neste último domingo, detonou o Timão em entrevista por conta de uma dívida com o volante Raniele e chegou a dizer que o clube alvinegro está "dando um golpe no futebol brasileiro".

O Corinthians adquiriu 60% dos direitos econômicos de Raniele por 2,5 milhões de euros (R$ 13,4 milhões) no início deste ano. No acordo, o clube paulista aceitou pagar esta quantia em quatro parcelas: três com vencimento em 2024, além de uma última em 2025. O vínculo do jogador é válido até o fim de 2028.

À reportagem da Gazeta Esportiva, uma fonte ligada ao Timão admite que o clube atrasou uma das parcelas, o que motivou Cristiano Dresch a reclamar publicamente. No entanto, alega que a questão foi resolvida e que o pagamento está em dia.

Segundo esta fonte, o Corinthians já depositou as duas primeiras parcelas com multa e correções e, inclusive, adiantou o pagamento do mês de novembro deste ano. Restando, assim, apenas uma parcela prevista para ser paga em julho do ano que vem. Internamente, profissionais do Timão acreditam que o Cuiabá possa estar buscando meios de 'tumultuar o ambiente', visto que ambas as equipes brigam contra o rebaixamento.

A Gazeta Esportiva também entrou em contato com a assessoria do Cuiabá, que desmente a versão contada pelo Corinthians. O Dourado afirma que ainda não recebeu nada até o momento.

Em agosto deste ano, o Cuiabá recorreu à Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, já que o Corinthians atrasou uma das parcelas da compra do volante. O Dourado alegou que o Timão atrasou o pagamento da segunda parcela, inicialmente prevista para ser paga no dia 31 de julho, no valor de 400 mil euros (R$ 2,4 milhões na cotação atual).

Raniele soma 48 jogos pelo Corinthians, sendo 45 deles como titular. Como definido em contrato, o Timão terá que pagar cerca de mais 500 mil euros (R$ 3,1 milhões) ao Cuiabá, já que o jogador atingiu uma meta que obriga o clube a comprar outros 10% de seus direitos econômicos.

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