Brasil comemora melhor resultado no Mundial de ginástica
O Brasil teve um saldo extremamente positivo na disputa do Mundial de ginástica, em Kitakyushu, no Japão. Desta vez, o país comemora sua melhor participação, com duas medalhas pela quarta vez no evento, mas pela primeira vez obtendo um ouro e uma prata, com Rebeca Andrade, respectivamente no salto sobre a mesa e nas paralelas assimétricas.
Em 2007, o time brasileiro alcançou um ouro e um bronze e, em 2011 e 2014, uma prata e um bronze. Neste domingo, Rebeca ainda repetiu o melhor resultado da história da participação brasileira na trave em Mundiais. A campeã olímpica igualou a sexta posição obtida por Flávia Saraiva na edição de Stuttgart-2019.
A ginasta sofreu uma queda logo na entrada do aparelho, o que a tirou da luta pelo pódio, que seria bastante possível. A japonesa Mia Murakami, que se classificou para a final com a mesma nota de Rebeca (13.400), acabou obtendo o bronze, com 13.733. Na final, seis das nove participantes sofreram quedas.
Ainda assim, Rebeca não se abalou e deu continuidade à série com qualidade. "Na ginástica, tudo pode acontecer, e a gente tem que manter a cabeça firme, mesmo com a queda, e terminei bem em um aparelho em que tenho mais insegurança. Mantive a concentração e o controle do meu corpo", disse. "Sou um ser humano, não sou um robô. Não sou programada para acertar tudo", emendou.
Também neste domingo, Caio Souza, o primeiro brasileiro a se classificar para uma final de Mundial nas barras paralelas, obteve a sétima posição, com a nota 14,566. O ginasta de Volta Redonda conseguiu uma boa execução.
"Estou feliz com o que apresentei hoje. Isso prova que sou capaz demais nas paralelas. Se fosse resumir, diria que eu posso. Pode ter certeza de que vou voltar ao Brasil, dar uma descansada e focar nos aparelhos em que tenho chances e naqueles que são meus calcanhares de Aquiles", comentou.
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