Comissão de Ética aumenta tempo recomendado de afastamento de Rogério Caboclo na CBF
Após recomendar o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF por 15 meses, a Comissão de Ética da entidade decidiu, nesta segunda-feira, aumentar a punição para 21 meses. O dirigente é acusado de assédio moral e sexual contra uma funcionária. A informação foi divulgada pelo UOL.
Dessa forma, Caboclo ficaria afastado da presidência da CBF e de qualquer atividade relacionada ao futebol até março de 2023, um mês antes de encerrar o seu mandato. Ele tomou posse do cargo máximo no início de 2019.
Em um primeiro momento, a Comissão de Ética concluiu que o presidente afastado teve uma "atitude inapropriada". Agora, no entanto, o grupo passou a considerar assédio.
A decisão ainda precisa ser analisada pela Assembleia Geral, que é composta pelos 27 mandatários das federações estaduais. Neste domingo, a funcionária da CBF que denunciou Rogério Caboclo se manifestou sobre o ocorrido. O dirigente nega as acusações.
Confira abaixo a nota de Rogério Caboclo:
A mudança de opinião da comissão de ética da CBF não existe no mundo jurídico e acontece "coincidentemente" 24 horas após a parcial entrevista veiculada em programa de TV.
Ela é mais um episódio da armação construída por adversários para retirar Rogério Caboclo da presidência e permitir, assim, que antigos dirigentes corruptos voltem a comandar a entidade.
Fica evidente a parcialidade dos integrantes da comissão, que é ligada à Marco Polo Del Nero, opositor de Rogério Caboclo. A ligação dos julgadores com o ex-cartola já foi tema de reportagens na imprensa.
O presidente da CBF reafirma que é vítima de um tribunal de exceção. A defesa de Rogério Caboclo trabalha para que a justiça seja feita e ele seja reconduzido ao cargo, para o qual foi eleito com 96% dos votos.
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