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Duilio vai a Brasília por acordo do Corinthians com a Caixa sobre Arena

Corinthians tenta um acordo para o pagamento do estádio - Alexandre Schneider/Getty Images
Corinthians tenta um acordo para o pagamento do estádio Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

20/08/2021 07h00

Duilio Monteiro Alves esteve em Brasília para tratar sobre o acordo que o Corinthians tem costurado desde o ano passado com a Caixa Econômica Federal referente à Neo Química Arena.

A Gazeta Esportiva apurou que a visita do presidente do clube paulista à Capital do país aconteceu na primeira quinzena de julho.

No encontro, as bases do contrato foram reforçadas, sem que houvesse qualquer alteração.

Duilio foi atualizado sobre o andamento das documentações e aproveitou para externar a importância do processo ser concretizado o quanto antes.

O grande problema segue sendo a burocracia. Os departamentos jurídicos estão em "aditivo contratual". Esse processo nada mais é do que a atualização do contrato original, com as mudanças combinadas em novembro de 2020.

Mas, para o novo documento ser oficializado, ele ainda precisa passar por aprovação de órgãos federais.

A peculiaridade da Caixa ser um banco público e os retardamentos causados pela pandemia do coronavírus, no entendimento de quem está participando das tratativas, são os principais fatores para a morosidade do processo.

Ainda assim, no Corinthians, há tranquilidade sobre o tema, sob a percepção de que a resolução é questão de tempo.

O acordo

O valor estipulado ficou em R$ 569 milhões.

As parcelas serão anuais, com vencimento sempre para novembro e o Corinthians terá de iniciar os pagamentos em 2022.

Antes, o clube tinha até 2028 para quitar a pendência. Neste novo formato, o vencimento da última prestação ficará para 2039.

O Corinthians usará todo o montante recolhido por meio da venda do naming rights do estádio para abater a dívida com a Caixa.

Não a toa, o acordo do Timão com o banco terá o mesmo período de validade do contrato do clube com Hypera Pharma.

Os R$ 15 milhões anuais repassados pela empresa farmacêutica serão destinados integralmente à Caixa. Ao fim, serão R$ 300 milhões, sempre corrigidos pelo IGP-M.

Desta maneira, o Corinthians ficará responsável por R$ 269 milhões, que terão de ser pagos em 18 anos. O valor será corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

As parcelas que o clube assumirá não poderão passar de R$ 38 milhões.

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