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Premier League muda critérios do VAR para a próxima temporada

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

04/08/2021 16h43

O chefe de arbitragem da Premier League, Mike Riley, anunciou mudanças na abordagem do VAR e dos juízes para a próxima temporada na competição. Será a terceira vez que a Premier conta com Árbitros Assistentes de Vídeo.


Depois de meses de consultas a clubes e jogadores, o órgão de arbitragem decidiu fazer três modificações. O VAR será mais flexível com impedimento milimétrico, os assistentes não terão que esperar o final da jogada para levantar a bandeira se um jogador estiver impedido e os contatos dentro da área devem ser "mais claros" para uma penalidade ser concedida.

Atualmente, as linhas do VAR têm um pixel de largura. Segundo Riley, a Premier League passará a usar a grafia das transmissões de TV, com linhas mais grossas. "Se elas se sobrepõem, essas situações passam a ser consideradas regulatórias", indica o responsável.

"Efetivamente, o que devolvemos ao jogo são 20 gols que foram anulados na última temporada por meio de um escrutínio bastante forense. São as unhas dos pés, o nariz dos jogadores que na temporada passada estavam impedidos. Nesta temporada, eles estarão em posição legal", declarou Mike Riley.

Foto: Divulgação/Premier League

Em relação aos árbitros assistentes, não devem esperar o final da jogada para levantar a bandeira caso um jogador receba em impedimento. Quanto aos contatos dentro da área, estes devem ser claros para que seja concedido um pênalti.

"Este esporte de contato se perdeu um pouco, provavelmente devido à intervenção do VAR", explica o ex-árbitro. "A experiência do Campeonato da Europa mostrou que as pessoas vão apreciar se deixar o jogo fluir, se aceitar que alguns pequenos contatos não são faltas, que fazem parte do jogo ", acrescenta.

"O feedback que recebemos de clubes e jogadores é para aumentar esse limite, de modo que os árbitros não procurem penosamente os contatos leves, mas considerem três fatores: existe um contato claro e adequado? Esse contato tem alguma consequência? Alguém cai? Ou é a motivação do jogador usar aquele pequeno toque para cair?", concluiu Riley.