Fifa lança campanha para saúde mental com apoio de jogadores e OMS
A Fifa lançou a #ReachOut, uma campanha criada para aumentar a conscientização sobre os sintomas dos problemas de saúde mental e incentivar as pessoas a procurar ajuda quando necessário. A entidade conta com a colaboração de jogadores de futebol ativos e aposentados, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Esta campanha é muito importante para aumentar a conscientização sobre questões de saúde mental e promover um debate que pode salvar vidas. Na Visão de 2020 a 2023 da Fifa, estamos comprometidos em mudar positivamente a sociedade por meio do futebol e quero agradecer aos jogadores por sua contribuição para esta importante campanha", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa, durante a cerimônia de abertura.
A depressão e a ansiedade afetam cada vez mais pessoas em todo o mundo e os jovens estão entre os grupos mais vulneráveis. As lendas Aline, Vero Boquete, Cafu, Laura Georges, Luis García, Shabani Nonda, Patrizia Panico, Fara Williams e Walter Zenga participam da campanha com seus depoimentos.
A depressão afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O suicídio é a quarta causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos. Entre os jogadores ativos, 23% sofrem de distúrbios do sono, 9% relataram depressão e outros 7%, ansiedade. Esses números aumentam entre os jogadores de futebol aposentados: 28% têm problemas para dormir, a depressão e a ansiedade afetam 13% e 11%, respectivamente.
"À medida que a pandemia continua, é tão importante sempre cuidar de nossa saúde física e mental", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da Organização Mundial da Saúde.
"A saúde mental e o bem-estar são tão importantes quanto a saúde física e a segurança. Sob a presidência de Brunei Darusalam, a ASEAN está tomando as medidas necessárias para promover a cooperação com parceiros externos em questões de saúde mental, a fim de fornecer à comunidade da ASEAN serviços de apoio psicológico e psicossocial apropriados e necessários", comentou o secretário-geral da ASEAN, Dato Lim Jock Hoi.
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