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Libertadores - 2020

Presidentes de Corinthians e São Paulo negam pressão por rivais na final

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

15/01/2021 08h07

Enquanto Santos e Palmeirasfazem a final da Copa Libertadores no próximo dia 30 de janeiro, sobrou para São Paulo e Corinthians assistir os rivais de casa. Em participação ao Bandsports, os presidentes dos dois clubes ausentes na competição comentaram a finalíssima paulista.

Duílio Monteiro, presidente do Corinthians, e Julio Casares, presidente do São Paulo, comentaram a situação de ver dois rivais realizarem a final da Copa Libertadores - ainda sim, os cartolas negaram pressão e destacaram aspectos positivos.

"Fico feliz da força que o futebol paulista mostra na decisão da Libertadores, também tem o desempenho de São Paulo e Corinthians agora no Brasileiro. Acho que não tem pressão, precisamos focar e fazer o melhor dentro da situação difícil da economia e dos protocolos da covid", destacou o cartola tricolor.

Duílio Monteiro seguiu o mesmo caminho e viu com bons olhos a final entre Santos e Palmeiras.

"É muito importante para o futebol brasileiro ter dois clubes nacionais disputando a final da Libertadores e também dois clubes de São Paulo. Conversei com o Reinaldo (presidente do FPF) e estava muito feliz com a final paulista, e o São Paulo fazendo grande campanha no Brasileiro, o Corinthians se recuperando. Precisamos olhar para dentro de casa, fazer uma administração mais profissional, buscando os resultados", disse o presidente.

Julio Casares voltou a negar uma possível pressão enquanto Duílio deixou esse aspecto para os torcedores. Ambos bateram na tecla de que precisam enxergar e trabalhar o futebol de maneira diferente.

"Cada um deve se preparar e fazer com que os acontecimentos de fora não se torne pressão. Temos que fazer o dever de casa, treinar e se preparar. Mas vejo de grande valia ao futebol paulista a final da Libertadores", falou Julio.

"Para os torcedores, sim, faz parte (essa pressão por conquistas), não se pode nem brincar, tem muito 'mimimi', o futebol tem muita discussão, mas nós como dirigentes precisamos cuidar bem dos clubes", concluiu Duílio.