Presidente do Santos explica problema que atrapalha rescisão com Robinho
Antes mesmo de ser eleito presidente do Santos em dezembro, Andres Rueda falou sobre a intenção de rescindir o contrato de Robinho. A gestão assumiu em janeiro e isso ainda não ocorreu.
O contrato de Robinho é válido até 28 de fevereiro e tem salário baixo, de R$ 1500, mas uma cláusula atrapalha o fim dessa curta passagem: o comprometimento de pagar uma dívida com o atacante.
O ex-presidente Orlando Rollo prometeu pagar um débito antigo, de cerca de R$ 2 milhões, nos próximos meses. E o atleta daria um desconto considerável ao clube. Com dificuldade financeira, o Santos não consegue rescindir agora pois teria que arcar com a dívida imediatamente.
"Sobre Robinho, contrato vence em fevereiro. Conversamos com ele, sabe da intenção de terminar a relação profissional. Isso está no departamento jurídico para chamarmos a advogada dele nos próximos dias e encerrar essa questão", disse Rueda, nessa sexta-feira.
Aos 36 anos e sem clube, Robinho recorre em liberdade na Corte de Cassação, a terceira e última instância italiana. Ele e Ricardo Falco, seu amigo, foram condenados por abusar sexualmente uma jovem albanesa em janeiro de 2013 na boate Sio Café, em Milão.
O brasileiro foi representado por advogados italianos. A alegação é de que a mulher, hoje aos 30 anos, consentiu naquela noite, mesmo com a ingestão de bebidas alcoólicas. Ela, em contrapartida, afirma ter sido abusada. E a Justiça corroborora.
Robinho foi anunciado como reforço do Santos, mas teve o contrato suspenso em outubro após a nova condenação. A decisão só ocorreu depois da divulgação de conversas interceptadas e sinalização de rescisão dos patrocinadores.
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