Corinthians deve pagar primeira parcela da Arena com receita de 2022
O Corinthians deve utilizar a arrecadação com a Neo Química Arena em 2022 para pagar a primeira parcela do acordo costurado com a Caixa Econômica Federal.
A Gazeta Esportiva apurou que os vencimentos serão datados sempre para o mês de novembro.
Plano inicial consiste em aproveitar toda a verba conseguida com o estádio em 2021 para equalizar contas e investir no futebol, se for possível.
O clube acredita que não terá problemas para conseguir arrecadar, em 2022, o valor necessário para arcar com a prestação daquele ano.
Desta maneira, o Corinthians teria acesso a receitas da Arena, como a oriunda da bilheteria, pela primeira vez desde que a equipe trocou o Pacaembu por Itaquera, em 2014.
O acordo com a Caixa ainda não foi oficializado, mas as negociações chegaram ao fim e as partes aguardam apenas as resoluções burocráticas para a nova documentação ser publicada.
Conforme apurou a reportagem, o Corinthians terá de pagar R$ 569 milhões ao banco até 2040. As parcelas serão anuais e o clube conseguiu uma carência de dois anos devido a pandemia do coronavírus.
O valor do contrato com a Hypera Pharma pelo naming rights da Arena - R$ 300 milhões corrigidos pelo IGP-M - será todo destinado ao abatimento da dívida com a Caixa.
Portanto, o Corinthians ficará responsável por R$ 269 milhões, que terão de ser pagos em 18 anos. O valor será sempre corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
Em tese, com R$ 15 milhões anuais repassados pela empresa farmacêutica, o Corinthians teria de assumir aproximadamente outros R$ 15 milhões. O valor da anuidade será sempre corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e não poderá ultrapassar R$ 38 milhões.
A receita bruta anual com bilheteria da agora chamada Neo Química Arena é de aproximadamente R$ 60 milhões. A receita líquida fica em R$ 40 milhões. Além disso, o clube consegue mais R$ 20 milhões com outras receitas oriundas do estádio, que não bilheteria.
O clube estima ter acesso a uma porcentagem da receita que vai variar de 61% a pouco mais de 75%, sem contar o custo com a manutenção do estádio, que também deve sofrer alteração a partir de 2021.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.