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A plataforma "Nomes do Brasil", divulgada ontem pelo IBGE, trouxe um verdadeiro raio-X dos nomes dos mais de 200 milhões de habitantes do país. O futebol, aliás, tem relação direta com algumas curiosidades do ranking.
Tem Neymar, Endrick e (muitos) Riquelmes
Há mais de 2,4 mil "Neymares" no país. A maior parte deles (1,4 mil) nasceu, segundo o levantamento, entre 2010 e 2019, período em que o craque despontou para o cenário mundial.
Neymar (o jogador), por outro lado, só é contemporâneo de mais 98 homônimos — este grupo nasceu entre 1990 e 1999. Há ainda 84 pessoas com o mesmo nome registradas entre 2000 e 2009.
O jogador nasceu e surgiu no futebol em São Paulo, mas tem mais xarás em outro estado do Brasil: Minas Gerais lidera o ranking neste quesito, com 372 xarás do santista, ainda segundo o levantamento.
Quando vemos o impacto de nomes como Neymar Jr. ou até mesmo o legado eterno de Pelé refletindo no registro civil, percebemos como o Santos transcende o campo. Nossos ídolos não são apenas jogadores: viram referência cultural, inspiração e identidade para famílias em todo o Brasil. Isso reforça o papel do clube na formação de histórias que atravessam gerações. Marcelo Teixeira, presidente do Santos

A lista do IBGE também mostrou um boom de "Endricks", que eram 359 até 2009. De lá para cá, 1.048 bebês foram registrados com o mesmo nome do atacante ex-Palmeiras e hoje no Real Madrid.
O estudo, aliás, colocou uma média de idade para cada nome estudado. Um Neymar tem média de 11 anos, quatro a mais em relação a um Endrick.
Batizar os filhos homenageando ídolos do esporte não é novidade para mães e pais do Brasil. O levantamento mostrou que, entre 1990 e 1999, mais de 32 mil pessoas nasceram com nome de Romário. Este número caiu para menos de 4 mil no século 21.
Até astros de fora do país ganharam homônimos no país. O nome Riquelme, por exemplo, surgiu com força nos anos 2000: naquele período, mais de 12 mil bebês tornaram-se xarás do argentino. Messi também foi "eternizado" por centenas de fãs.
São mais de 140 mil nomes próprios no Brasil contabilizados pelo IBGE. As informações são públicas — qualquer pessoa pode consultar os registros.
Veja nomes de craques espalhados pelo Brasil
Romário: 50.538 pessoas (média de idade: 29 anos)
Riquelme: 25.942 pessoas (média de idade: 12 anos)
Neymar: 2443 pessoas (média de idade: 11 anos)
Endrick: 1431 pessoas (média de idade: 7 anos)
Zico: 582 pessoas (média de idade: 41 anos)
Messi: 363 pessoas (média de idade: 10 anos)
Ronaldinho: 187 pessoas (média de idade: 24 anos)
Maradona: 128 pessoas (média de idade: 34 anos)
Kaká: 121 pessoas (média de idade: 16 anos)
Tevez: 70 pessoas (média de idade: 16 anos)























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