Goleada por 5 a 0 com gols do trio Estêvão, Rodrygo e Vini Jr, a Coreia do Sul se mostrou um adversário ingênuo no amistoso preparatório para a Copa do Mundo e não testou o Brasil, avalia Mauro Cezar Pereira no Posse de Bola, do Canal UOL.
Para Mauro, a Coreia jogou de uma maneira que deixou a seleção brasileira confortável e não proporcionou desafios ao time de Carlo Ancelotti, que construiu a vitória com facilidade.
O time sul-coreano me decepcionou muito, porque eu esperava um teste um pouquinho melhor. E foi muito fácil, muito fácil. O Chile, o horroroso o Chile nas Eliminatórias Sul-Americanas, ofereceu mais resistência contra o Brasil no Maracanã: mais organizado defensivamente e resistindo por mais tempo. Muito fraco o time [da Coreia do Sul], coletivamente ingênuo -- um time ingênuo.
Mauro Cezar Pereira
O comentarista aponta que os gols brasileiros vieram com muito espaço para jogar. Para ele, o primeiro tento resume bem o cenário, com Vini Jr. cruzando o campo em contra-ataque sem ser desarmado.
O primeiro gol, o Vinícius carrega a bola, ele pega a bola lá perto da área do Brasil, ele atravessa o campo com a bola dominada, vai levando, vai levando, ninguém o aborda. Vão dando ré, digamos assim, vão recuando, recuando, recuando, e o Vinícius vai avançando. Depois, com muita facilidade, o passe é feito pro Estêvão, que entra e faz o gol.
Mauro Cezar Pereira
Apesar da facilidade proporcionada pelo adversário, Mauro acredita que Carlo Ancelotti já mostrou que pode montar um time competitivo, e recheado por bons talentos, para brigar pelo Mundial.
A geração não é ruim. Essa história da geração é ruim, ela não é ruim. Talvez não tenha ótimos jogadores em alguns setores, laterais, por exemplo, grandes laterais como no passado. Não tem. Mas é possível sim montar uma equipe boa, competitiva, sem tantos jogadores geniais. O Brasil já foi campeão do mundo com alguns atletas do time titular que não eram fantásticos, e outras seleções também já conseguiram o título mundial da mesma maneira. Então, até a Copa, acho que o Ancelotti vai conseguir montar um time que vai brigar, vai competir. O Brasil vai competir lá nos Estados Unidos, México e Canadá.
Mauro Cezar Pereira
O italiano completou seu quinto jogo pela seleção brasileira — em quatro deles, não sofreu gol. Hoje, contra a Coreia, viu o trio de frente jogar com leveza e liderar a goleada canarinho.
Assista ao vídeo:
'Se está difícil lugar para o Raphinha, imagina para o Neymar', diz Trajano
Se está difícil lugar para o Raphinha, você imagina para o Neymar. Se está difícil para o Raphinha, que vem jogando e bem, você imagina para o Neymar, que não está jogando, está sempre dodói e quando entra não joga -- não é aquele Neymar dos velhos tempos. O que me agradou muito é porque o Brasil jogou com dois volantes e quatro atacantes, mas desses quatro atacantes o Matheus Cunha compõe o meio de campo. Ele consegue ser meio de campo e consegue ser atacante.
José Trajano
'Estêvão é o Lamine Yamal da seleção brasileira', diz Arnaldo Ribeiro
O Juca que gosta tanto, ele é o Lamine Yamal da seleção brasileira, certo? O jeito de jogar. O ponta que faz gol ganha muitos pontos, sem trocadilho, porque muitas vezes o cara que joga do lado do campo ele só faz as jogadas individuais, sofre faltas, dá assistências, mas o Estêvão tem feito gols e isso tem um peso grande.
Arnaldo Ribeiro
Gerson nunca terminou um contrato na carreira, critica Mauro Cezar
O Gerson nunca terminou um contrato na vida, gente. Nunca conseguiu terminar um contrato. É impressionante, realmente, como a gestão de carreira desse rapaz o prejudica demais.
Mauro Cezar Pereira
Veja horários das lives do UOL Esporte:
































Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.