Seleção enfrenta Coreia com saudade de seu último suspiro de jogo bonito

Além de ter sido palco da campanha do penta, a Coreia do Sul, em um passado mais recente, também remete ao último momento em que a seleção brasileira mostrou (ou causou a ilusão) de que poderia ser campeão do mundo.

O adversário desta sexta-feira, às 8h (de Brasília), em Seul, é o mesmo que foi a campo no estádio 974, em Doha — aquele feito com containers.

No placar, um 4 a 1 pelas oitavas de final, com ótima atuação de Vini Jr, Richarlison e Paquetá, que gerou certa euforia ao redor do time de Tite. Aquele confronto com a Coreia foi o último suspiro de jogo bonito do Brasil nos últimos tempos.

Antes mesmo do Qatar, a seleção tinha passado pela Coreia do Sul — como faz agora. Sapecou 5 a 1.

O ponto é que depois vieram a eliminação para a Croácia e um ciclo para lá de problemático para a seleção brasileira.

Ramon (interino), Fernando Diniz e Dorival Júnior não conseguiram tirar o Brasil de uma espiral de tropeços, derrotas constrangedoras e falta de uma identidade clara para a seleção.

Tudo bem que com Diniz houve uma goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia, no início das Eliminatórias, que deu uma certa iludida. Mas diante do adversário, fora da altitude, não era mesmo de se esperar tanta dificuldade.

A versão Ancelotti na Coreia

O Brasil agora olha para frente com Carlo Ancelotti. E a Copa do Mundo não está distante.

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O italiano vai apostar em um DNA ofensivo para o amistoso em Seul. Por isso, a formação tem Estêvão, Rodrygo, Vini Jr e Matheus Cunha. A referência é a boa atuação contra o Chile, no Maracanã.

"São jogos em que temos a ideia de enfrentar equipes de escolas asiáticas. Obviamente, conhecemos e é uma escola que evoluiu muito nos últimos anos. Gostamos de jogar esses dois jogos, serão partidas difíceis, mas que serão importantes para enfrentar o que pode acontecer na Copa do Mundo. É uma oportunidade para a equipe melhorar a qualidade, melhorar a atitude, melhorar o convencimento que tem que ter para a Copa do Mundo", disse Ancelotti, em coletiva.

Quem sabe a Coreia do Sul traga de novo um ar de campeã do mundo à seleção brasileira. Melhor ainda se não for apenas uma ilusão.

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