PVC: Única saída da CBF é profissionalizar a arbitragem

A crise na arbitragem do futebol brasileiro só terá solução com a profissionalização, defende Paulo Vinícius Coelho no De Primeira, do Canal UOL.

O comentarista vê medidas como afastamento de árbitros e troca de comando na comissão de arbitragem como paliativos.

Nada adiantou. A única coisa que não se fez foi profissionalizar a arbitragem. Afastar quem está mal, já foi. O Abatti foi afastado ano passado, depois de Palmeiras e Fortaleza. Trocar a comissão, nove meses atrás, a comissão era o Seneme. Então, uma já teve e outra também já teve.
Paulo Vinícius Coelho

A CBF afastou os árbitros Ramon Abatti Abel e Lucas Casagrande após os erros em São Paulo 2 x 3 Palmeiras e Red Bull Bragantino 1 x 0 Gremio, contrariando a própria Comissão de Arbitragem, hoje comandada por Rodrigo Martins Cintra.

Hoje de manhã, na CBN, o Milton Jung me perguntou: o que adianta profissionalizar a arbitragem? Se você fizer oito partidas no mês, você vai receber R$45.000,00 aproximadamente e isso vai dar um salário muito maior do que a maioria da média da população brasileira. Então, ele precisa ser profissional por que, já que ele ganha tão bem? Porque ele precisa da preparação física, da fisiologia, ser atleta e tudo mais, e não correr o risco de passar um mês sem trabalhar e sem ter salário, como vai acontecer com o Ramon Abatti Abel agora.
Paulo Vinícius Coelho

Comissão não queria afastamento

O comentarista Rodrigo Mattos explicou que o afastamento dos árbitros após a rodada do fim de semana do Brasileirão teve interferência direta do presidente da CBF, Samir Xaud.

A Comissão de Arbitragem não queria afastar o Ramon Abatti Abel e o Lucas Casagrande. Mas o Rodrigo Martins Cintra vai cair? Não. Não vai cair agora.
Rodrigo Mattos

Livia Camillo: Déficit de R$ 83 mi é derrota para gestão do Corinthians

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De um suposto superávit de R$ 34 milhões que era previsto para 2025, o Corinthians vai ter um déficit de R$ 83 milhões e isso para essa gestão é uma derrota muito grande em termos financeiros, uma vez que as grandes dificuldades do Corinthians em 2025 estão ligadas à folha salarial.
Livia Camillo

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Opinião

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