Zagueiro do Pachuca nega racismo e revela o que disse a Rüdiger, do Real

O zagueiro Gustavo Cabral, do Pachuca, negou que tenha cometido racismo contra Rüdiger, do Real Madrid, durante o jogo entre as equipes pelo Mundial de Clubes, hoje, em Charlotte.

Nos chocamos e depois houve uma discussão. O árbitro fez o sinal de racismo, mas não houve nada. Somente o chamei de um termo que usamos muito na Argentina, que é 'cagão de merda'. Em todo esse tempo eu repeti o mesmo. O jogo terminou um pouco quente, íamos para o vestiário e ele ficou me desafiando a brigar e nesse momento estávamos de cabeça quente, fomos para os vestiários discutindo mais. Ele ficou falando que me pegaria lá fora.

Foi o que ele disse [que houve racismo]. Mas eu disse um termo que sempre digo: 'cagão de merda'. Podem buscar nas imagens. Disse isso o tempo todo. Não temo sanção, não deve haver pena por isso. É um termo normal. Gustavo Cabral, à rádio Cope

O que aconteceu

O protocolo antirracismo foi acionado nos acréscimos do jogo. Rüdiger discutou com o zagueiro Cabral, do Pachuca, após levar um tapa no rosto do adversário.

O zagueiro alemão se levantou e ficou cara a cara com o rival, que é argentino. Depois, ele se dirigiu ao árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel e denunciou o caso.

Ramon cruzou os braços em formato de "X", que simboliza o protocolo antirracismo da Fifa. Ele, então, decidiu continuar a partida, que estava nos minutos finais.

Rüdiger voltou a bater boca com Cabral após o apito final. Ele foi contido pelos companheiros e pelo técnico Xabi Alonso até se dirigir ao vestiário. O alemão não se manifestou sobre o assunto.

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