Fifa se impressiona com bom desempenho do Brasil na Copa do Mundo de Clubes
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Alguns dos analistas de desempenho e de estatísticas da Fifa, que produzem conteúdo para o grupo de estudos comandado pelo francês Arsène Wenger, estão impressionados positivamente pela demonstração dada pelos clubes brasileiros nas duas primeiras rodadas da Copa do Mundo de Clubes. Ainda falta a partida do Fluminense contra o Ulsan para completar os oito jogos de times do Brasil nas duas primeiras jornadas. Mas a performance, até este momento, surpreendeu positivamente.
Surpresa, não. Boa avaliação
Não se trata de afirmar que os analistas estão surpresos. A palavra não é surpresa. A expressão é boa impressão. Ninguém da Fifa jamais duvidou da capacidade individual dos jogadores brasileiros, mas a análise se baseia no desempenho coletivo e nas variações táticas. O Botafogo ganhou do Paris Saint-Germain com 24% de posse de bola, marcação nos corredores centrais e contra-ataques. O Flamengo venceu o Chelsea com 45%. Mas, do início até empatar a partida, teve 53%. Empurrava o Chelsea para trás. Teve 14 finalizações, o Chelsea apenas oito. O rubro-negro chutou nove vezes no alvo, o Chelsea só uma. Números indicam como o Flamengo foi dominante. Venceu jogando, não resistindo.
Os brasileiros campeões mundiais neste século foram diferentes. O Corinthians teve 43% de posse de bola contra o Chelsea, o Internacional somou 43% contra o Barcelona, o São Paulo 25% contra o Liverpool. O Botafogo venceu o Paris Saint-Germain com 24% de posse.
O Flamengo teve 45% de posse ao final da partida.: Mas o jogo mostrou controle, domínio, importância. Gilberto Silva, analista do grupo de estudos da Fifa, conta que assistiu à partida do Botafogo contra o Paris Saint-Germain e ouviu dúvidas sobre o desempenho brasileiro. Afirmou: "Torço pelo Botafogo, porque é Brasil e pode vencer." Ao final do jogo, gente que estava ao seu lado disse: "Você tinha razão.".
Gilberto também conta que analistas da Fifa estão impressionados. "Eu não direi surpreendidos, mas com uma impressão muito positiva do que está acontecendo no Mundial com os clubes brasileiros", afirmou o volante campeão mundial em 2002.
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