Jogo do Palmeiras no Mundial teve rivais, camisa mista e cerveja a R$ 83
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A estreia do Palmeiras no Mundial de Clubes ontem, em Nova Jersey, contra o Porto, contou com situações bastante atípicas para quem está acostumado a frequentar jogos no Brasil.
Secadores in loco
Muitas pessoas vestiam camisas de times brasileiros que não estão no torneio, inclusive rivais. O UOL conversou com torcedores do Corinthians, do Flamengo e do São Paulo, por exemplo. Havia camisas de Athletico, Grêmio, Sport, Vasco, entre outros.
O são-paulino relatou ter sofrido ameaças do lado de fora por organizadas palmeirenses. Bem-humorado, ele brincou com a situação: "É porque eu tenho três estrelas (Mundiais) aqui na camisa".
A reportagem notou ao menos dois grupos de flamenguistas no estádio. Questiomados, eles não negaram que iriam secar o Palmeiras.
Camisa metade Palmeiras, metade Porto
Outra situação curiosa foi um torcedor que vestia uma camisa metade Palmeiras, metade Porto. Guilherme é brasileiro e palmeirense, mas adotou o time português por ter morado no país lusitano por um tempo.
Hoje vai ser 3 a 1 Palmeiras. Por isso que o escudo do Palmeiras está do lado do coração. Morei no Porto quando o Porto foi campeão da Champions, em 2004. Tinha o Deco, Carlos Alberto. E naquela euforia, acabou ficando como segundo time. Quando eu vi que teria esse jogo único, vim para cá com a família e estamos curtindo. Vão passar os dois times nessa fase
Guilherme
Cerveja a R$ 83
Você, torcedor, que gosta de tomar uma cervejinha e vai ao Mundial, prepare o bolso. A bebida alcoólica está saindo ao custo de US$ 15, o equivalente a cerca de R$ 83 na cotação atual.
Há também um stand com produtos oficiais da Copa do Mundo de Clubes. Ele conta com uma boa variedade de produtos, mas os preços também estão salgados. Os casacos custam entre US$ 60 (R$ 333) a US$ 80 (R$ 445). As camisas entre US$ 30 (R$ 166) e US$ 55 (R$ 306). Os bonés, US$ 38 (R$ 211). Já os souvenirs estão na faixa de US$ 8 (R$ 44).
Abertura estilo "NBA" não contagia
A Fifa apostou numa entrada dos times num formato "NBA", mas não empolgou os torcedores. Os nomes dos jogadores iam sendo anunciados e eles entravam individualmente, ao invés de coletivamente, como acontece de maneira tradicional nos jogos de futebol espalhados pelo mundo.
Porém, diferentemente dos jogadores de basquete, que costumam ser mais irreverentes na entrada, os atletas de Palmeiras e Porto ficaram mais contidos, com gestos tímidos.
Mancha liberada e setores fechados
Banida no Brasil, a organizada palmeirense Mancha Verde se fez presente de maneira uniformizada no Metlife Stadium. A proibição não é válida no território americano.
O estádio, apesar de ter uma capacidade de mais de 80 mil pessoas, recebeu um bom público. Foram 46.275 pessoas, sendo a maioria de torcedores do Palmeiras.