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A súmula de Maringá 1x1 Botafogo-PB, jogo da Série C do Brasileirão ocorrido ontem, ficou marcada por um registro polêmico feito pelo árbitro Carlos Tadeu Ferreira de Castro.
O que aconteceu
O juiz detalhou uma suposta conversa envolvendo o zagueiro Ronald, do time paranaense, e o delegado da partida, Fábio Henrique Gustalla. O fato teria ocorrido pouco antes de bola rolar no Estádio Willie Davids.
Segundo a súmula, Gustalla se dirigiu à equipe de arbitragem informando que Ronald havia pedido para tomar um cartão amarelo durante o jogo. O atleta iniciou a partida no banco de reservas.
"Um atleta que estará no banco do Maringá pediu para avisar que quer tomar cartão. Ele quer saber se precisa fazer algo ou não", teria dito o delegado a Castro. O juiz afirmou ter informado que aplicaria somente as "sanções necessárias", sem atender à suposta solicitação — a iniciativa teria sido corroborada pelos auxiliares.
Classificação e jogos
O árbitro ainda disse que, depois do jogo, o delegado entrou no vestiário e informou que um dos amarelos acabou dado justamente a Ronald. Ele foi punido, ainda de acordo com a súmula, por invadir o gramado durante o único gol do Maringá.
Partes negam
O delegado negou qualquer "contato direto" com atletas antes da partida em questão. Gustalla, no entanto, relembrou uma declaração envolvendo o zagueiro à equipe de arbitragem.
De fato, a equipe de arbitragem, antes do início do jogo, encontrava-se conversando sobre aspectos gerais da partida, quando comentou sobre o time do Maringá, especialmente a respeito do capitão, Sr. Ronald Eugenio de Carvalho. Na ocasião, este delegado mencionou que o referido atleta estaria no banco de reservas, acrescentando que havia ouvido que ele ainda se encontrava lesionado e 'pendurado'. Nesse contexto, foi feito um comentário no sentido de que, caso o atleta apresentasse comportamento inadequado no banco de reservas, 'já sabem o que ele quer?', ou seja, poderia estar tentando forçar uma punição disciplinar, com o intuito de cumprir suspensão enquanto lesionado. Aparentemente, a equipe de arbitragem não compreendeu corretamente o teor da observação. Ressalte-se que este delegado não manteve contato direto com o atleta Ronald Eugenio de Carvalho nem com qualquer outro atleta. Por fim, destaca-se que a arbitragem não procurou este delegado para esclarecimentos adicionais Fábio Henrique Gustalla, em documento do jogo
O Maringá também se manifestou e afirmou, ao UOL, que Ronald não conversou com nenhum dos árbitros antes do jogo.
O clube foi pego com surpresa pelo acontecimento, conversamos com o atleta pela manhã, ele negou que tenha conversado com qualquer integrante da arbitragem. Questionamos a comissão de arbitragem e se retrataram no documento anexado no site da CBF comunicado do Maringá
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