Clubes brasileiros vão ser tributados por EUA em receitas do Super Mundial

A Fifa informou aos clubes brasileiros que vão disputar o Super Mundial de Clubes que, diferentemente do que ocorreu na Copa do Mundo de seleções, o governo dos Estados Unidos não concederá isenção fiscal às receitas geradas durante o torneio. A competição vai acontecer em solo norte-americano entre junho e julho de 2025.

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras são os representantes do país no Super Mundial. O Alvinegro foi o campeão da Libertadores no ano passado, enquanto o Flu ganhou em 2023, o Rubro-Negro em 2022 e o Alviverde em 2021.

De acordo com a legislação tributária vigente nos Estados Unidos, pagamentos feitos pela Fifa a clubes representantes de países que não possuem acordo de bitributação com os EUA, caso do Brasil, estão sujeitos a uma retenção de 30% em impostos federais, além de possíveis encargos estaduais e locais e taxas administrativas.

Os clubes brasileiros vão receber, cada um, 15,21 milhões de dólares (cerca de R$ 86 milhões) por participarem do torneio. Na fase de grupos ainda serão pagos 2 milhões de dólares (algo em torno de R$ 11 milhões) por vitória e 1 milhão de dólares (R$ 5,6 milhões) por empate. Os valores são maiores nas fases seguintes.

Vale lembrar que, nos Estados Unidos, há ainda diferentes alíquotas estaduais e os clubes não estão na mesma sede no torneio.

O Botafogo vai estrear em Seattle e, depois, vai fazer dois jogos no Rose Bowl, em Los Angeles. O Flamengo vai jogar duas vezes no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, e um no Camping World Stadium, na Flórida. Já Fluminense e Palmeiras vão jogar duas vezes no MetLife Stadium, em Nova Iorque, e um no Hard Rock Stadium, na Flórida.

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