Ednaldo defendeu assinatura questionada na Justiça antes de ser afastado

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu não temer decisões da Justiça que possam afastá-lo do cargo máximo da entidade.

Ele comentou a situação hoje enquanto deixava o congresso da Fifa, que acontece em Assunção, no Paraguai. Minutos depois, ele foi afastado do cargo por decisão da Justiça do Rio de Janeiro.

Há uma disputa jurídica em curso em que opositores questionam um acordo que encerrou um processo jurídico sobre o poder na CBF. O questionamento é sobre a validade da assinatura do Coronel Antonio Carlos Nunes, sob quem pesa desconfiança de ter problemas de saúde. Foram apresentados laudos nesse sentido.

Houve um pedido do vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, para afastar Ednaldo e assumir como interventor. O pedido foi atendido pelo Tribunal de Justiça do Rio, que afastou Ednaldo do cargo e declarou Sarney interventor para realizar eleições.

Antes de saber da decisão, Ednaldo negou estar preocupado:

"Não, me sinto tranquilo. Quem faz as coisas corretas, não tem o que temer. Respeitar os posicionamentos e acreditar na Justiça", disse ele.

Em seguida, afirmou que a assinatura do coronel no acordo é válida e foi feita por ele na presença de familiares.

"Olha, com certeza, foi o diretor jurídico que tem total autonomia e respaldo. Ele na presença de sua esposa, Dona Rosa, e da sua filha que é advogada, o coronel Nunes assinou com toda convicção", completou.

Detalhou que a assinatura se deu em Belém, cidade de moradia do coronel.

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