Abel defende 'aposta pessoal' e explica mudanças no Palmeiras contra Inter
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O Palmeiras venceu o Inter hoje no Beira-Rio, pelo Brasileirão, com duas mudanças importantes em relação ao time que bateu o Corinthians no fim de semana: Giay e Aníbal Moreno entraram nas vagas de Bruno Fuchs e Emiliano Martínez.
A dupla argentina teve boa atuação e foi importante para o quinto triunfo em sequência do Alviverde. Abel Ferreira explicou o motivo das alterações e fez questão de defender Giay — indicado pelo técnico no meio do ano passado após os jogos contra o San Lorenzo na Libertadores, que custou cerca de R$ 40 milhões e só emplacou agora.
O que ele disse
Uma [mudança] foi tática e a outra foi gestão de energia para jogar na máxima força. Nós sabíamos que o Inter fechava muito bem o jogo interior. Em muitos jogos, o Fernando [volante do Inter] entrava na linha de 5, e depois, com a bola, os pontas abrem. Não queria que o Fuchs apanhasse um ponta pela frente, então optei pelo Giay. Ele tem estado muito bem, é novo, e tem um processo de evolução bom. Temos paciência, sabemos quem contratamos, e eles sabem que jogar com a camisa do Palmeiras é muito pesado, a torcida é muito exigente, não aceitam menos do que 100, então eles têm que ser capazes de aguentar esta pressão, então optei pelo Giay. Abel Ferreira em coletiva de imprensa após o jogo.
"Refresquei o campo com o Aníbal, é um ótimo jogador. Disse isso aos jogadores: é bom quando chego em casa e posso escolher sem ficar muito preocupado. Jogue quem jogar, sei que a equipe vai responder e foram essas as razões", acrescentou o técnico.
Classificação e jogos
Veja outras falas de Abel na coletiva
Avaliação da vitória: "Não jogamos contra uma equipe qualquer. Temos que ressaltar, era uma das equipes no mundo que não tinha perdido em 2025. Equipe super competente, muito bem treinada, jogadores experientes. Como foi ano passado, pena que não ganharam do Botafogo".
"Nossa equipe tem que manter esse foco, esse rigor, essa solidez. Fizemos o primeiro, poderíamos ter feito o segundo com o Estêvão. Vitória da equipe mais sólida e que soube sofrer".
Cobrança por títulos: "Há um dano colateral muito grande. As pessoas colocam todas as expectativas na sua mão e esperam que eu ganhe sempre, todos os anos, a mesma quantidade de títulos. Nem Guardiola e Ancelotti ganham, os melhores do mundo. Eu também não vou ganhar. Você me disse uma coisa que eu não sabia, não é fácil ganhar aqui".
"Eu ando com a medalha da final [do Paulistão] comigo. Vai comigo para todo lado. Muitas vezes, não só aqui no Brasil, há uma mentalidade de 'perdemos o primeiro lugar'. Eu penso diferente, eu ganhei o segundo lugar. Infelizmente, em função de onde estamos, dizem que eu perdi. Eu sei o quanto me custou estar na final".
"O Palmeiras está sempre competindo. Ano passado, competimos na Copa do Brasil e fomos eliminados pelo campeão. Competimos na Libertadores e fomos eliminados pelo campeão. Fomos até a última rodada e perdemos o campeonato em casa para o Botafogo. O Palmeiras está lá, vamos ser verdadeiros.
Próximos jogos: "Olha, para ser sincero, para eu não ficar estressado, é um jogo de cada vez. Recuperar os jogadores, o staff, o treinador. Os jogadores sentem o desgaste, mas nós também. Sobretudo nas viagens. Não durmo o tanto que gostaria e o sono é um dos maiores reparados da condição física".
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