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Pressionado, Caixinha assume culpa no Santos e diz: 'Isso me dá mais força'

Pedro Caixinha e Neymar, em Fluminense x Santos Imagem: MAURO SILVA/MYPHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Santos (SP)

13/04/2025 22h40

Pressionado no comando do Santos, o técnico Pedro Caixinha assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins no Campeonato Brasileiro.

O que aconteceu

Caixinha reconheceu o desempenho ruim do Peixe, que soma um empate e duas derrotas no Brasileirão.

Após a derrota para o Fluminense, o treinador português disse que o time não conseguiu fazer o que treinou. O Santos não criou uma chance de gol sequer, mesmo com a entrada de Neymar no intervalo.

Apesar da pressão, o técnico disse que está convicto na melhora do Santos e que essa situação dá mais força para continuar.

A diretoria, porém, reavalia a permanência de Pedro Caixinha. O presidente Marcelo Teixeira está muito decepcionado com o trabalho até aqui.

Assumo esse início ruim, os resultados falam por si. Os resultados marcam a diferença para os treinadores, mas isso não muda nada em mim, a forma como eu vejo o jogo, como me pré-disponho a trabalhar. Não muda nada sobre a minha crença na capacidade de levar ao grupo a fazer o que temos capacidade. Isso me dá mais força, tenho essa força interior em mim e nesses momentos dou mais e melhor de mim Pedro Caixinha, em entrevista coletiva

Veja outras respostas

Avaliação do jogo contra o Fluminense

"Tivemos tempo para trabalhar ao longo da semana, era o que acreditávamos para esse jogo. Fomos muito bem, principalmente no jogo de preparação, e hoje inexplicavelmente não conseguimos jogar com a bola e nem agressivos na pressão alta na zona mais adiantada de campo. O adversário foi ligeiramente superior, nos fez defender em zonas mais baixas. Em zonas mais baixas, nos defendemos bem, tivemos mais controle com a bola, não cedemos tantas chances, mas não tivemos capacidade de criar no primeiro tempo. No intervalo, fizemos as alterações, com oportunidade de ter mais a bola. Quisemos arriscar, sabíamos que arriscaríamos com o Neymar e o Soteldo, em termos do que queríamos. E o Deivid a ideia era aumentar a pressão sobre zagueiro, com maior capacidade para atacar as costas. Tivemos mais a bola com o Neymar, com o Bontempo tivemos mais bola também, mas nunca capacidade de levar perigo à última zona. Existia ataque na profundidade, queríamos explorar isso no fim e nunca conseguimos fazer. Depois acontece o gol quando todo mundo imaginava o empate. Pelo que o Fluminense fez, no volume de jogo, acho que foram merecedores".

Pontos positivos e negativos

"Não deu praticamente nada certo. Queríamos criar contra o meio-campo do Fluminense uma superioridade numérica com quatro ou cinco jogadores. Escobar por dentro, João Schmidt, Pituca, Rollheiser e o próprio Thaciano, ao menos em termos de posicionamento para ocupar espaço. Sabíamos que os dois da frente, Lima e Cano, pressionavam a primeira linha. Hoje o Martinelli foi mais à frente e não encontramos essa superioridade para buscar desequilíbrio no lado do Arias, que não ajuda tanto defensivamente tanto quanto o Canobbio. A equipe estava longa, não ocupou bem o espaço, não pressionou. O centroavante precisa dividir os zagueiros, ser o gatilho da pressão, não teve resultado. Os médios estavam sempre atrasados. E a vontade de pressionar muito o adversário não se sucedeu. O adversário jogou ao seu bel prazer, defendemos bem na nossa área, mas foi pouco, com pouca presença ofensiva. Que era a vontade clara e expressa na preparação para o jogo".

Neymar

"Neymar volta após 12 anos, tem capital de maturidade para lidar com esse tipo de situação, o grupo também tem essa capacidade e entende essa importância. Neymar voltou agora, procura seu ritmo e faz grande esforço para encontrar equilíbrio e estar mais preparado. É totalmente diferenciado mesmo sem ritmo de jogo, tem vontade de levar equipe ao caminho".

Neymar voltar para armar

"Parte dele [voltar para buscar a bola]. Ele tem esse entendimento do jogo e não podemos limitar. Ele volta para buscar na zona dos meio-campistas, minou o meio-campo adversário, ele tem essa capacidade. Ele procura o jogo, tem que ser sempre participativo. É importante que ele esteja com a bola em zonas mais adiantadas, servi-lo para que ele desequilibre".

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