Quem é Larissa Ferrari, que diz ter sido forçada por jogador a beber urina

A advogada Larissa Ferrari, de 28 anos, denunciou o jogador Dimitri Payet, do Vasco, por violência física e psicológica. Ela registrou um boletim de ocorrência contra o meio-campista francês de 38 anos, além de um pedido de medida protetiva.

O UOL procurou o Vasco, por meio de sua assessoria, e aguarda retorno. Dimitri Payet também foi procurado, por email e mensagem no Instagram. A reportagem será atualizada caso haja retorno.

Quem é Larissa Ferrari

Advogada e mãe de dois filhos. Larissa Natalya Ferrari é advogada, tendo atuado com direito previdenciário, civil e do trabalho. Ela é mãe de duas crianças, de 4 e 7 anos, frutos de um relacionamento que durou sete anos. Ela não está com a guarda dos filhos porque não se sente capacitada a cuidar dos menores por causa de seus problemas psicológicos.

Larissa afirma ter borderline. O transtorno é caracterizado por hipersensibilidade e instabilidade emocional nas relações interpessoais. Ela estaria assintomática, mas piorou quando as agressões aconteceram. Após a denúncia, ela foi medicada e encaminhada ao Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Torcedora do Vasco desde criança. Larissa tem diversas fotos nas redes sociais com a camisa do time, inclusive acompanhando jogo em estádio. "Sempre fui vascaína, continuarei sendo, pois carrego a cruz de malta no meu coração", afirmou ela em suas redes sociais ao comentar a decisão do clube de não se posicionar sobre suas denúncias contra o jogador.

Eles teriam se conhecido pelo Instagram em agosto de 2024. Larissa disse à AFP que, logo em seguida, eles iniciaram um relacionamento amoroso. Apesar de viver no Paraná, a torcedora do Vasco afirma ter ido diversas vezes ao Rio de Janeiro para visitar o jogador.

Em dezembro, tivemos o nosso primeiro problema, nossa primeira briga e a partir desse dia para frente que ele começou a falar em punições contra mim.
Larissa Ferrari à AFP

Dimitri pedia provas de amor, segundo ela. Também à AFP, ela disse que o jogador lhe pedia "provas de amor" que consistiam em "humilhações", como enviar vídeos "bebendo a minha urina, bebendo água do vaso sanitário ou lambendo o chão". Tudo foi registrado na denúncia. Ferrar afirmou ainda que Payet chegou a "empurrá-la" e "pisar sobre ela".

O que aconteceu

Larissa alega viver um "relacionamento conturbado" com o Payet. Segundo ela, após deixar o Rio de Janeiro para viver em União da Vitória (PR), passou a receber "ameaças veladas" do atleta, com frases como "vou mandar alguém aí para cuidar de você" e "vou mandar alguém aí para deixar você segura". É a segunda vez que ela registra BO contra o jogador.

Continua após a publicidade

Advogada teria sofrido diferentes tipos de violência. No documento, a advogada afirma que sofreu "violência física, moral, psicológica e sexual" de Payet, o que teria deixado marcas em seu corpo. De acordo com a denúncia, as agressões ocorreram entre 25 de janeiro e 6 de fevereiro.

*Com informações do Estadão Conteúdo e AFP

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.