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Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, lançou uma espécie de desafio aos clubes e gestores dos principais gramados naturais do Brasil. A empresa fornece diferentes tipos de grama e é responsável pelo sintético do Allianz Parque, estádio do Palmeiras que é um dos alvos de crítica por parte de jogadores.
O que aconteceu
O empresário disse que o campo do Allianz passa por manutenções rigorosas, tanto da Fifa quanto do próprio Palmeiras. Ele participou do "Bandnews na Área" desta terça (18).
Alessandro reforçou que, por outro lado, gramados naturais não têm exigências do tipo, citando o Maracanã e o Morumbis como exemplos.
O CEO da Soccer Grass lançou um desafio: quer pagar para que estádios sem campo artificial passem por testes semelhantes aos do Allianz.
O laboratório da Fifa é dia 18. Se quiserem que a gente leve, assumimos os custos para fazer testes no Morumbis, no Maracanã... me ponho à disposição. A Soccer Grass vai arcar. É zero custo aos clubes para que a gente meça os riscos dos melhores campos de gramado natural. É para ter parâmetro. [...] A discussão deveria ser outra: há diversos campos de grama natural que têm péssima qualidade Alessandro Oliveira
Sintético criticado
Um grupo de jogadores declarou guerra aos gramados sintéticos no Brasil e iniciou uma campanha nas redes sociais. Nomes como Neymar (Santos), Thiago Silva (Fluminense), Lucas Moura (São Paulo), Gabigol (Cruzeiro), Dudu (Cruzeiro), Cássio (Cruzeiro), Memphis (Corinthians), Garro (Corinthians), Gerson (Flamengo), Arrascaeta (Flamengo), Coutinho (Vasco), Bruno Henrique (Inter), Alan Patrick (Inter) e David Luiz (Fortaleza) usaram seus perfis nesta terça-feira (18) para publicar a mesma mensagem contrária aos campos artificiais.
"Futebol profissional não se joga em gramado sintético" é o lema principal desse movimento.
A mensagem dos jogadores dá a entender que a insatisfação é mais com os efeitos do sintético na qualidade do jogo. O UOL apurou que o movimento tem Lucas Moura, Thiago Silva e Neymar como parte da liderança.
O texto dos jogadores
Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos.
Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.
Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.
Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.
FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!
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