Gerson, do Fla, pede fim de jogos às 16h30 em carta ao sindicato: 'Urgente'

O Flamengo está subindo o tom contra os jogos na faixa das 16h30 no Carioca durante esse período do ano. Gerson, capitão da equipe, enviou uma carta a Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio (Saferj), pedindo apoio a essa questão.

O que aconteceu

Gerson frisou a preocupação com a integridade física dos atletas. O Flamengo até conseguiu com a Globo a alteração do jogo passado, contra o Vasco, pelo mesmo motivo.

No próximo sábado, porém, a Ferj já confirmou o duelo contra o Maricá, às 16h30, no Maracanã. No mesmo horário, acontecerá o jogo do Volta Redonda, que disputa com o Flamengo o primeiro lugar da Taça Guanabara.

A carta foi enviada após uma reunião entre o elenco. Jogadores e comissão técnica reclamaram muito depois do clássico contra o Fluminense, disputado também às 16h30.

O Flamengo também vai se pronunciar contra esse horário. Na última rodada, praticamente todos os jogos estão marcados para 16h ou 16h30.

O município do Rio de Janeiro entrou em calor 4 na tarde desta segunda-feira. Esse estágio caracteriza-se por índices de calor muito alto (40°C a 44°C) com previsão de permanência ou aumento por, ao menos, três dias consecutivos.

Veja a carta na íntegra

"Escrevo não apenas como jogador, mas como capitão do Flamengo e, sobretudo, como um atleta preocupado com a integridade física de todos os jogadores que atuam no futebol carioca.

No verão do Rio de Janeiro, as temperaturas frequentemente ultrapassam os 35°C, com sensação térmica ainda maior. Nessas condições, disputar partidas do Campeonato Carioca às 16h30 representa um risco significativo para nós jogadores.

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Nosso pleito é simples e urgente: a revisão dos horários das partidas para evitar que sejamos expostos a essas condições extremas. Nossa profissão exige sacrifícios, mas colocar nossa saúde em risco desnecessariamente não pode ser uma exigência do jogo. Por isso, acreditamos que o Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, sob sua liderança, pode e deve se envolver nessa questão.

Tenho certeza que este não se trata de um pedido apenas do Flamengo, mas de todos os jogadores que atuam no Campeonato Carioca. Contamos com seu apoio para abrir esse diálogo e buscar uma mudança que beneficie todos os profissionais do futebol."

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