Flamengo não tem mais memorial público para as vítimas do incêndio no Ninho
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O Flamengo fará neste sábado uma série de homenagens aos 10 garotos vítimas do incêndio no Ninho do Urubu em 8 de fevereiro de 2019. O clube não conta mais com um memorial aberto ao público e tem apenas um local destinado aos jovens dentro do CT.
O que aconteceu
O Flamengo inaugurou uma capela ecumênica no CT em 2022. É lá onde famílias, funcionários e diretoria vão se reunir em um culto ecumênico neste sábado pelos seis anos da tragédia.
O local é uma forma de homenagem aos garotos mortos. Apesar de familiares terem participado da inauguração, eles nunca mais foram chamados para acessar o CT no aniversário do incêndio.
O Flamengo não pretende fazer registros do encontro neste sábado. O clube não quer aparecer em cima da tragédia e, por isso, fará apenas o evento fechado. No clássico com o Fluminense, os jogadores vão usar um patch escrito "nossos 10" e também haverá uma mensagem no telão.
Essa capela fica praticamente no local onde estavam os contêineres. Ela é logo na entrada do Ninho, na frente do módulo do futebol profissional. O local tem dez nichos iluminados que representam os meninos mortos na tragédia.
O Fla não tem mais um espaço de homenagem dentro do museu na Gávea. Logo após o incêndio, o clube colocou camisas com os nomes dos meninos no espaço, assim como uma homenagem feita pelo Vasco na época. No entanto, após a reforma feita recentemente, não há mais nenhum registro. A decisão foi por retornar com os objetos para o acervo.
A antiga gestão indicava que a inauguração da capela ecumênica cumpria o papel de homenagear os garotos. Não havia nada programado para que essa menção aos jovens retornasse ao local. Isso ainda pode ser revisto pela nova diretoria.
Uma das principais homenagens foi feita pela torcida. Do lado de fora do Maracanã, em frente à entrada do setor norte, há um mural com os rostos dos jovens pintado.
Eram 26 garotos no total dentro do alojamento. Dez morreram. Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías morreram na tragédia. Ninguém foi responsabilizado criminalmente até agora.
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