Caixinha diz que Neymar vai jogar contra o Botafogo-SP na próxima semana

O técnico Pedro Caixinha confirmou a estreia de Neymar na partida entre Santos e Botafogo-SP na quarta-feira (5), na Vila Belmiro, pela sétima rodada do Paulistão.

Reestreia confirmada

Neymar estará em campo diante do Botinha justamente no dia em que completa 33 anos de idade. Caixinha confirmou a reestreia, mas ainda vai definir por quantos minutos o ídolo atuará na Vila Belmiro.

A minutagem depende de como Neymar treinará. O jogador deverá participará das atividades junto com o elenco a partir de segunda-feira, no CT Rei Pelé.

Ele vai jogar na quarta-feira. Todos esperamos que ele se junte ao grupo na segunda-feira para treinar. Já analisamos e falaremos com ele para integrar na nossa dinâmica. Terá esse espaço de treino para poder estar conosco. Esperamos ter a volta do Escobar e do Thaciano também Pedro Caixinha, em entrevista coletiva

Veja outras respostas de Caixinha

Análise do jogo

"Só posso comentar a primeira parte. Fui para o vestiário, acompanhei a equipe, mas minha decisão foi de não ver [depois da expulsão]. O Lira tinha jogado anteriormente, é da seleção brasileira sub-17. Na primeira vez que treinou gostei muito das características dele. E do caráter. Pela dinâmica que o São Paulo tem no lado direito, ele me mostrou que pode ser uma ótima opção. Perdemos o Escobar e Souza. O Bontempo tinha a ver com algum tipo de situação que queríamos pós-jogo, no primeiro tempo. O São Paulo tem quatro jogadores na frente muito bons. Mas quando tínhamos a capacidade de entrar nas costas desses jogadores, abriu-se um espaço de quatro mais dois e tentei encontrar diferenças pela direita ou pela esquerda. Tentamos fazer virada, mas de forma que o Bontempo entrasse por dentro para encontrar o gol. Eu não gosto de entrar em destaques, mas como me pediu para falar sobre os dois, entrei".

"Uma palavra para o Soteldo. O Soteldo até hoje de manhã estava fora do jogo. Fez um esforço tremendo para estar no jogo [por causa de um problema no tornozelo]. E esse tipo de atitude, que muitas vezes temos fora do campo, se sente dentro da equipe e se leva para o campo. Vimos uma equipe coesa. E isso se converteu, contra um time que está no ciclo inverso. Três vitórias contra três derrotas. Não ganhamos de qualquer forma. A equipe está de parabéns. O que fizemos hoje tem que ser substanciado. Foi crer naquilo que é um processo, um projeto. E temos que continuar com as observações".

Escolhas táticas

"Queríamos tampar esse caminho de maneiras diferentes. Se o nosso tivesse em uma posição mais central, o Guilherme precisaria fechar esse espaço anterior. Quando a dinâmica ia para fazer um momento de pressão na esquerda, ia na dinâmica de subida do Igor. O enfrentei na Arábia e o acompanhei no Paulistão. E o Lira vinha dentro com o Lucas para anular essa dinâmica. Como o São Paulo fazia uma construção a três, o Soteldo e o nosso centroavante dividiam. E o Soteldo ia pelo outro lado. Quando você ia no Enzo, tínhamos a opção de fechar o trio. A ideia foi de, no sentido de, em momentos de pressão, criar a partir daí para um gol a quatro. Isso nos deu a capacidade de ter mais tempo de bola no campo adversário, além de roubar bolas no gol adversário e poder atacar diretamente".

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Mudanças

"Nossas referências no tiro de meta contra o Mirassol eram individuais. Identificamos que a equipe não estava segura e confiante nessa dinâmica, então começamos a ter um jogador na saída de bola. Eles têm referência individual a partir do momento do lado da bola, atrás com superioridade numérica no quatro contra três ou três contra dois. Se sai um zagueiro ou um lateral... Estamos um pouco melhores nesse aspecto. A equipe ganhou mais confiança, de jogo para jogo vemos ações executadas com mais coordenação. Precisamos fazer isso com mais agressividade, concentração, ganhar mais bolas no meio-campo ofensivo. É assim que conseguimos aferir um comportamento. Pressão para recuperar a bola, alta, e quanto mais fazermos, melhor. Podemos ter mais estratégias pois nos analisam, estaremos atentos a partir desse princípio. Podemos voltar ao que fazíamos, mas hoje a dinâmica é essa".

Caixinha sobre a expulsão

"Fui expulso. Devo um churrasco à equipe. Não faz parte do meu comportamento historicamente no Brasil, mas fazia muito. O que eu não posso controlar não pode desorientar, mas há momentos difíceis. O lance foi sobre ele. Foi mais do que falta no canto, foi o mesmo senhor que marcou impedimento em lançamento do Luciano que a bola vai para o nosso jogador. Existem situações que precisam ser mais cautelosas. Não tenho por hábito falar da arbitragem, não vou falar, digo que fui expressivo como abordei. E mereci ter sido expulso. Farei sempre isso, quando eu entender, não é meu padrão atualmente. Nem sempre conseguirei, há coisas evidentes. Não gosto que me comam a salada".

Neymar

"Ele vai jogar na quarta-feira. Todos esperamos que ele se junte ao grupo na segunda-feira para treinar. Já analisamos e falaremos com ele para integrar na nossa dinâmica. Terá esse espaço de treino e possa estar conosco. Esperamos ter a volta do Escobar e do Thaciano".

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Segundo tempo sem assistir

"Foi opção minha. Quando estou no banco as decisões são minhas, como não estava no banco não teria qualquer decisão e optei por não vê-lo. Não era da minha liderança. Não tive contato com o banco, confio plenamente no grupo de trabalho. Eles irão me substituir quando necessário e tomarão decisões, não quero estar com o joystick de fora. Falamos no intervalo, calculamos aqui ou ali, e eles tomaram as decisões. Confio em quem trabalham comigo com co-liderança e co-responsabilidade".

Botafogo-SP

"Vamos analisá-los, perderam para a Portuguesa, colhemos informações e jogam na dinâmica de 4-3-3 interessante. Vamos analisar bem como todos os outros. Tendo em conta a orientação da saída, nossos comportamentos".

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