O que fazem as empresas de Bruno Henrique investigadas em operação da PF

Duas empresas em que Bruno Henrique é sócio foram alvo da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (05). Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na BH27 Oficial Ltda e na DR3 - Consultoria Esportiva Ltda.

As duas são microempresas localizadas em Lagoa Santa, em Minas Gerais. Elas funcionam no mesmo endereço.

A BH27 Oficial Ltda é uma marca de vestuário. A empresa foi fundada em 24 de outubro de 2023, tem capital social de R$ 10 mil e sua principal atividade econômica é a "intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral; exceto imobiliários". Além de Bruno Henrique, Denis Ricardo, empresário dele, também é sócio.

A marca tem uma página no Instagram, mas não publica nada desde 2023. As primeiras postagens foram em 2019 e uma delas coloca Denis e Wellington Paulo (que também é da DR3) como responsáveis pela carreira de Bruno Henrique desde o início.

Já a DR3 é especializada em gerenciamento de carreiras vinculadas ao futebol. Ela tem Denis Ricardo como administrador e Bruno Henrique e Alana Ferreira Soares Souza como sócios. A empresa está ativa desde 13 de agosto de 2010, tem capital social de R$ 15.150,00 e atende 20 clientes, incluindo o próprio atacante do Flamengo. 11 deles são atletas da base e outros oito atuam em clubes de menor expressão.

Entenda o caso

O jogador Bruno Henrique é alvo de uma operação da Polícia Federal que apura "possível manipulação do mercado de cartões", em um jogo do Flamengo válido pelo Campeonato Brasileiro, em novembro de 2023.

Mais de 50 policiais federais e 6 membros do GAECO/DF cumprem 12 mandados de busca e apreensão. Os nomes dos alvos não foram divulgados, mas o UOL apurou que Bruno Henrique é um deles.

O jogo sob suspeita, como confirmou a reportagem, é entre Flamengo e Santos, no dia 1 de novembro de 2023, pelo Brasileirão. Na partida, disputada em Brasília, Bruno Henrique levou amarelo por falta em Soteldo aos 50 minutos do segundo tempo. O Fla perdia por 2 a 1 e Gerson já havia sido expulso. Ele reclamou muito com o árbitro Rafael Klein e imediatamente foi expulso.

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Mandados foram expedidos pela Justiça do Distrito Federal. A operação da PF ocorre nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). As apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.

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