Paquetá pede para adiar depoimento à CPI sobre apostas, mas recebe negativa

A defesa do jogador Luca Paquetá pediu para adiar o seu depoimento da CPI de Apostas relacionado às acusações de manipular jogo para favorecer apostadores. Mas a comissão negou seu requerimento e manteve sua participação para o dia 30 de outubro, próxima quarta-feira.

Paquetá é acusado de forçar levar cartões amarelos para favorecer apostas atuando pelo West Ham em jogos da Premier League em 2023. Por isso, é alvo de processo na FA (Federação Inglesa) que ainda não terminou.

A CPI o convocou para falar, on-line de forma remota, sobre essas suspeitas em 30 de outubro.

No início da semana, os advogados de Paquetá entraram com um pedido para adiar o depoimento alegando que isso vai prejudicar sua defesa na FA. A intenção é que fosse ouvido a partir de dezembro após apresentar a defesa à federação inglesa.

"Contudo, como Vossa Excelência deve estar ciente, o Sr. Paquetá está respondendo a certas acusações de infrações às regras da Football Association ("FA"), entidade responsável pelo futebol inglês. Vale ressaltar que os procedimentos da FA ainda estão em andamento, e o Sr. Paquetá está elaborando sua defesa, a qual deverá ser apresentada em dezembro de 2024. Nessas condições, entendemos que sua participação em um depoimento perante a CPI na data agendada poderia comprometer o exercício pleno de seu direito de defesa, gerando o risco de decisões inconsistentes e especulações midiáticas desnecessárias", argumentou a defesa de Paquetá.

O presidente da CPI, Jorge Kajuru, no entanto, rejeitou o pedido de adiamento. E manteve seu depoimento para a próxima quarta-feira.

O processo de Paquetá só terá a audiência em março de 2025. Ou seja, se ele não fosse ouvido na CPI, poderia se prolongar excessivamente o prazo para seu depoimento ocorrer.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.