Por que, mesmo após fracassos, sul-americanos seguem na semi do Mundial?

Com a derrota do Flamengo para o Al-Hilal, o Mundial de Clubes terá mais uma final sem um time sul-americano. Apesar de já terem ficado fora de algumas decisões da competição, os clubes da América do Sul não devem perder o privilégio de entrar direto na semifinal do torneio devido a um acordo com a Fifa.

O que diz o acordo?

Relacionadas

Fifa não explica e muda local do jogo do Flamengo após queda para Al-Hilal

Derrota do Fla mantém Corinthians como último brasileiro campeão do Mundial

Real Madrid pode esperar? Música do Flamengo vira meme após euforia

• Feito entre Fifa, Uefa e Conmebol, o acordo viabilizou a realização do Mundial no formato atual desde 2005.
• Para a Fifa encaixar a competição no calendário, sul-americanos e europeus tiveram que abrir mão de jogar a Copa Intercontinental anual, que acontecia no Japão todo mês de dezembro.
• Com isso, sul-americanos e europeus tiveram a garantia de que entrariam sempre na semifinal do torneio -- garantindo pelo menos a premiação mínima, do quarto lugar.
• O Japão, por sua vez, ganhou o direito de ser sede das quatro primeiras edições do Mundial, de 2005 a 2008.

Antes do Flamengo, três equipes brasileiras já foram eliminadas do Mundial de Clubes da Fifa na semifinal: Internacional (2010), Atlético-MG (2013) e Palmeiras (2020).

Ontem, o Flamengo cometeu dois pênaltis, viu Gerson ser expulso no fim do primeiro tempo e acabou derrotado por 3 a 2 para o Al-Hilal no Estádio Ibn Batouta, em Tânger. Agora, resta ao Rubro-Negro disputar o terceiro lugar.