Grêmio terá quatro eleições em três meses e vê política esquentar
Entre setembro e novembro, o Grêmio vai viver dias agitados dentro e fora de campo. É que, além da reta final da Série B do Brasileiro, o clube tem eleições para presidente e 150 cadeiras do Conselho Deliberativo. Quatro pleitos em três meses depois de uma era de títulos, rebaixamento e dúvidas sobre o futuro financeiro compõem o cenário de racha político extremo. As divisões já esquentam os bastidores desde agora.
Romildo Bolzan Jr. deixará o cargo de presidente do Tricolor após três mandatos que somam sete anos. A sucessão virou assunto público nesta semana, nas redes sociais.
A primeira eleição terá voto dos sócios. A votação será para renovar 150 assentos no Conselho Deliberativo e já vai dar o tom do ambiente político. Atualmente, existem articulações para pelo menos quatro chapas disputarem as cadeiras. É possível que a lista de candidaturas chegue a sete. A quantidade de postulantes é sinal de que a pacificação política acabou de vez no clube.
Depois da eleição para renovar conselheiros, o órgão realiza disputa interna para definir presidente e mesa diretora do Conselho Deliberativo. E na sequência, a casa abriga uma espécie de primeiro turno da votação principal: presidência e Conselho de Administração.
Odorico Roman e Alberto Guerra, ambos com passagem pelo cargo de vice de futebol do clube, entre 2017 e 2020, são os principais candidatos do momento para comandar o clube no futuro próximo. As candidaturas ainda não foram lançadas oficialmente, mas elas poderão ganhar a companhia de um terceiro nome ao longo das próximas semanas.
Os nomes de Roman e Guerra viraram assunto frequente no Grêmio após Walter Kannemann ser sondado por clube do Qatar. O futuro do zagueiro, que está em reta final de contrato e ainda sem proposta para renovar, apareceu como primeiro tema presidencial, sendo abordado pelos dois lados na internet.
A eleição presidencial do Grêmio conta com cláusula de barreira. Um número mínimo de votos para avanço a uma espécie de segundo turno, com participação do associado. A chapa precisa somar 20% de votos na disputa dentro do Conselho Deliberativo. O percentual vai exigir articulação para apoio de conselheiros e confirma, de novo, que a paz política do passado não existe mais no presente.
O contexto remete às eleições de 2019, quando houve acordo para chapa com diversos movimentos políticos unidos. O "chapão" foi construído para gerar ambiente pacificado e apoio a Romildo Bolzan, aclamado presidente para terceiro mandato.
O Grêmio ainda discute, mas a tendência é que a eleição presidencial, com voto dos associados, seja em 12 de novembro. Depois da última rodada da Série B do Brasileirão.
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