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Diego volta ao centro das atenções no Flamengo em clima de fim de ciclo

Diego, meia do Flamengo, durante duelo com o Altos, pela Copa do Brasil - Gilvan de Souza / Flamengo
Diego, meia do Flamengo, durante duelo com o Altos, pela Copa do Brasil Imagem: Gilvan de Souza / Flamengo

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

01/07/2022 04h00

No mesmo dia em que Andreas Pereira se despediu do Flamengo, um velho conhecido da torcida voltou a ser titular. O meia Diego Ribas recuperou espaço recentemente e volta às atenções em cenário em que vive os últimos momentos no Rubro-Negro.

O camisa 10 esteve na escalação inicial na vitória sobre o Tolima, da Colômbia, pela ida das oitavas de final da Libertadores, e aparece entre as opções da comissão técnica em meio às ausências de nomes à disposição. Desde a chegada de Dorival Júnior, inclusive, vem sendo acionado com mais frequência.

A última vez que o meia de 37 anos havia sido titular foi no confronto com o Altos, pela Copa do Brasil, em Volta Redonda, oportunidade em que o então técnico Paulo Sousa utilizou uma equipe alternativa. Com o antigo treinador, foram 12 jogos e 469 minutos em campo.

Ao todo, até aqui, foi a quinta vez que esteve em campo desde o apito inicial na atual temporada. Ele atuou os 90 minutos contra o Madureira, no Carioca, e nos dois jogos com o Altos, do Piauí, pela Copa do Brasil, e começou o clássico com o Fluminense em fevereiro, quando foi substituído no decorrer do segundo tempo.

Desde a mudança no comando, Diego atuou em cinco partidas, e busca uma consistência maior na equipe. A titularidade veio em um momento em que o Flamengo teve desfalques como o de João Gomes, suspenso, e Arão, que testou positivo para covid-19. E, a partir de agora, não conta mais com Andreas.

Na Gávea desde 2016, o camisa 10 conviveu com altos e baixos e tenta retomar a relação que já teve com a torcida. Integrante do que ficou conhecido como "Geração 85", ao lado do goleiro Diego Alves e do lateral esquerdo Filipe Luis, ele vem sendo alvo de críticas dos rubro-negros, que se mostram contrários às atuais chances.

Vale lembrar que, sem Bruno Henrique, com uma lesão no joelho direito, o comandante ainda busca o melhor encaixe no setor ofensivo, o que também impacta na formação do meio de campo.

"É grande [o desafio de Dorival Junior], assim como também é a expectativa de que as coisas aconteçam bem. Acredito que o momento agora é de trabalhar muito e falar pouco. Temos muito o que corrigir e iremos corrigir. Em breve voltaremos ao lugar que nós merecemos, que é a parte de cima da tabela", disse o meia, após a derrota para o Internacional, que marcou a estreia do treinador.

Na segunda passagem de Dorival Júnior como técnico do Rubro-Negro, em 2018, Diego era um dos principais nomes do elenco e considerado peça importante no time. À época, dos 46 jogos em que esteve em campo, 42 foram como titular.

Neste retorno do treinador, porém, o cenário se mostra bem diferente. Nas últimas temporadas, Diego viu o patamar no grupo mudar. Com contrato até o fim do ano, a permanência é vista como muito distante.