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Cristiano Ronaldo cobra R$ 3,2 mi de indenização por denúncia de estupro

Cristiano Ronaldo, ídolo do Manchester United, em ação no Campeonato Inglês - Robbie Jay Barratt/Getty
Cristiano Ronaldo, ídolo do Manchester United, em ação no Campeonato Inglês Imagem: Robbie Jay Barratt/Getty

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

30/06/2022 10h04

Após o processo de estupro movido pela modelo Kathryn Mayorga contra Cristiano Ronaldo ter sido rejeitado pela Justiça dos EUA, o astro português agora quer cobrar uma indenização de R$ 3,27 milhões. De acordo com a 'ESPN', os representantes do jogador já entraram com a ação pedindo que Leslie Stovall, advogado da mulher, seja o responsável pelo pagamento.

"Dados os abusos e flagrante má conduta de Stovall, ele deve ser responsabilizado pessoalmente por garantir que Ronaldo seja reembolsado por ter que se defender contra sua conduta vexatória e de má fé", afirmou o advogado do craque. No pedido, o representante registrou ainda seus honorários advocatícios por quase 1.200 horas de trabalho.

O motivo para essa responsabilização é a atuação de Stovall no processo. O advogado da denunciante teve considerada uma "conduta de má-fé" ao usar indevidamente documentos vazados para prosseguir com o caso. A ação civil de Mayorga, conduzida por ele, pedia ao jogador mais de R$ 130 milhões em danos.

No último dia 10, a juíza Jennifer Dorsey não acolheu a denúncia apresentada por Mayorga, que alegava ter sido abusada por CR7 em um quarto de hotel em Las Vegas, em 2009. A modelo, a princípio, não chegou a revelar a identidade do jogador e fez um acordo com os representantes do português que estabeleceu o pagamento de quase R$ 2 milhões, na cotação atual, pela retirada da denúncia e pelo absoluto sigilo.

No entanto, em agosto de 2018, a denunciante voltou a acionar as autoridades, pedindo para que seu caso fosse reaberto e acusando Ronaldo publicamente pela primeira vez. De acordo com a nova equipe jurídica de Mayorga, composta por Stovall, ela não tinha "condições psicológicas" para assinar o acordo na época por estar emocionalmente fragilizada.

Em 2019, a justiça dos Estados Unidos já tinha decidido não processar o craque por falta de provas. Além disso, um juiz recomendou o arquivamento da denúncia por considerar que esta se baseava em documentos vazados à imprensa. Neste mês, a magistrada afirmou que Cristiano Ronaldo foi prejudicado pela conduta do advogado da denunciante.