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30 anos da Era Parmalat no Palmeiras: que fim levaram os craques da época?

Paulo Nunes e Zinho comemoram gol do Palmeiras em 1998 Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Felipe Held

Colaboração para o UOL

29/05/2022 04h00

O torcedor palmeirense dificilmente esquece o 12 de junho de 1993, data que marcou o fim do jejum de 16 anos sem títulos com a conquista do Campeonato Paulista. Mas 28 de maio também tem enorme relação com a história palestrina: foi nesta data, em 1992, que foi oficializado o início de uma das parcerias de maior sucesso do futebol brasileiro: a Era Parmalat.

Um amistoso em 28 de maio de 1992 entre Palmeiras e Parma (vencido pelos brasileiros por 2 a 0) selou a parceria com a Parmalat. Mais do que patrocinadora, a multinacional italiana de laticínios teve a co-gestão do clube entre 1992 e 2000 e foi a principal responsável por um dos momentos palestrinos mais gloriosos.

No período, foram dois Brasileiros, três Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Copa dos Campeões, uma Mercosul e, claro, a Libertadores da América de 1999 - além de outros títulos. A injeção financeira da Parmalat ajudou a forjar alguns dos principais ídolos da torcida alviverde - que dificilmente se esquece de nomes que passaram pelas conquistas de 1993-94, 1996 e 1999.

Muitos desses jogadores tiveram projeção internacional nos anos seguintes, alguns conquistaram Copas do Mundo, foram Bola de Ouro. Houve quem voltou, quem reforçou arquirrivais e até quem caiu no esquecimento.

Nesta seleção, o UOL Esporte conta o que aconteceu com nomes que passaram pelo Palmeiras durante a Era Parmalat. Confira:

Arce

Arce em treino do Palmeiras em 2001 Imagem: Ernesto Rodrigues/Folhapress

Posição: Lateral direito
No Palmeiras: 1998-2002
Títulos principais: Copa do Brasil, Copa Mercosul (1998) e Libertadores (1999)
Arce foi um dos principais nomes do Palmeiras, com uma qualidade irretocável na bola parada e nos cruzamentos para a área. Seguiu no clube mesmo depois do fim da Era Parmalat e permaneceu até o ano do rebaixamento, em 2002. Atuou no futebol japonês antes de se aposentar no futebol paraguaio em 2006. Logo em seguida virou treinador e atingiu bastante prestígio em seu país, com duas passagens pela seleção do Paraguai. Atualmente dirige o Cerro Porteño e será adversário do Palmeiras nas oitavas após sorteio da Libertadores. Em 241 jogos pelo Palmeiras, fez 57 gols - média muito melhor que muitos camisas 9.

Cléber

29/09/1997 - Capeonato Brasileiro - Corinthians 2 x 2 Palmeiras: Donizete [esq] , do Corinthians, parte para cima do goleiro Velloso, do Palmeiras, mas é contido por Cléber e Agnaldo Liz Imagem: Jorge Araújo/Folhapress

Posição: Zagueiro
No Palmeiras: 1993-1999
Títulos principais: Paulista (1994 e 96), Brasileiro (93 e 94), Copa do Brasil e Mercosul (1998) e Libertadores (99)
Não foi um craque e nem o atleta mais midiático da Era Parmalat, mas acabou se tornando um símbolo daquele período. Contratado junto ao Logroñés, da Espanha, ficou por seis temporadas no clube e conquistou os principais títulos da época. Após o desmanche de 1999, defendeu Cruzeiro, Santos, Figueirense e São Caetano, além de uma passagem pelo futebol da Suíça. Chegou a esboçar uma carreira de treinador, mas que acabou não vingando.

Cafu

Cafu em ação pelo Palmeiras Imagem: Antonio Gaudério/Folha Imagem

Posição: Lateral direito
No Palmeiras: 1995-1997
Títulos principais: Paulista (1996)
Integrante da Seleção Brasileira tetracampeã do mundo em 1994, Cafu teve uma rápida passagem pelo Zaragoza, da Espanha, e uma mais rápida ainda pelo Juventude, em uma manobra da Parmalat para colocá-lo no Palmeiras. Um dos maiores laterais direitos que o futebol brasileiro já teve, fez história na Seleção (foi o capitão do penta em 2002) e por Roma e Milan. Ganhou o Campeonato Italiano pelos dois gigantes e, no time rubro-negro de Milão, ainda faturou uma Champions em 2007, antes de se aposentar em 2008. Hoje é comentarista da TNT Sports.

Júnior

Júnior, ex-lateral de Palmeiras, São Paulo e seleção brasileira Imagem: Cesar Greco/SE Palmeiras

Posição: Lateral esquerdo
No Palmeiras: De 1996 a 2000
Títulos principais: Paulista (1996), Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) e Libertadores (1999)
Na Era Parmalat, Roberto Carlos deixava o Palmeiras e, pouco depois, quem assumia a lateral esquerda era Júnior - não à toa, ambos defenderam a Seleção Brasileira na campanha do penta em 2002. Ficou no Palmeiras até 2000 e rumou para o Parma. Retornou ao Brasil em 2004 e teve ainda grande passagem pelo São Paulo, conquistando Paulista, Libertadores e Mundial de 2005 e o tricampeonato brasileiro (2006 a 2008). Aposentou-se em 2010, no Goiás. Hoje, é presença VIP em eventos e também palestrante. "Júnior Penta" fala sobre temas como disciplina, futebol, motivação, superação de desafios e trabalho em equipe.

Roberto Carlos

Roberto Carlos, em ação pelo Palmeiras Imagem: Arquivo Folha Imagem

Posição: Lateral esquerdo
No Palmeiras: 1993-95
Títulos principais: Paulista (1993, 94), Brasileiro (1993, 94)
Depois da passagem brilhante pelo Palmeiras entre 1993 e 95, o lateral esquerdo defendeu a Inter de Milão por uma temporada, fez história em 11 anos de Real Madrid e ainda teve tempo de passar por Fenerbahce e pelo arquirrival Corinthians. Foi titular absoluto da Seleção Brasileira em três Copas do Mundo (98, 2002 e 2006) e, pelo Real, conquistou quatro vezes o Campeonato Espanhol e três a Liga dos Campeões da Europa.

Mazinho

Mazinho (c) é pai de Thiago (e) e Rafael (d) Alcântara, que seguiram os passos profissionais de família Imagem: Arte/UOL

Posição: Volante
No Palmeiras: 1992-94
Títulos principais: Paulista (1993, 94) e Brasileiro (93)
Foi uma das primeiras contratações da Era Parmalat, junto ao Fiorentina, da Itália. Encaixou no meio de campo com César Sampaio, que já estava no clube, e chamou a atenção de Carlos Alberto Parreira para a disputa da Copa do Mundo de 1994. Depois do tetra, defendeu os espanhóis Valencia, Celta de Vigo, Elche e Alavés, até se aposentar em 2001 pelo baiano Vitória. Hoje, é lembrado como pai do meio-campista Thiago Alcântara (Liverpool) e Rafinha (Real Sociedad), ambos revelados pelo Barcelona.

Freddy Rincón

Freddy Rincón Imagem: Reprodução

Posição: Meia
No Palmeiras: 1994, 1996-1997
Títulos principais: Paulista (1994)
Rincón deixou sua marca no Palmeiras - muito embora tenha conquistado só um título ao longo de suas duas passagens no clube, onde foi camisa 10. Habilidoso e decisivo, o colombiano passou também por Napoli e Real Madrid e se tornou ídolo no arquirrival Corinthians - lá, levantou seus principais títulos na carreira, atuando como volante. No Brasil, ainda defendeu Santos e Cruzeiro antes de se aposentar. Ainda teve uma curta carreira como treinador logo depois de pendurar as chuteiras. Rincón morreu em abril de 2022, após sofrer um acidente automobilístico em Cali, na Colômbia.

Alex

Alex comemora gol do Palmeiras em 2002 Imagem: Arquivo/Folha Imagem

Posição: Meia
No Palmeiras: 1997-2002
Títulos principais: Copa do Brasil e Mercosul (1998), Libertadores (1999)
A identificação de Alex com o Palmeiras foi tão grande que o camisa 10 viveu idas e vindas ao clube mesmo depois do fim da parceria com a Parmalat - e foi em 2002 que marcou um gol épico num clássico contra o São Paulo. Ainda brilhou com a camisa do Cruzeiro na tríplice coroa de 2003 e virou ídolo na Turquia, a serviço do Fenerbahce entre 2004 e 2012. Aposentou-se em 2014 com a camisa do Coritiba, clube que o revelou. Foi comentarista esportivo dos canais ESPN e, em 2021, virou treinador do Sub-20 do São Paulo.

Rivaldo

Meia Rivaldo bate na bola em partida entre Guarani e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro de 1994 Imagem: Pisco Del Gaiso/Folhapress

Posição: Meia
No Palmeiras: 1994-96
Títulos principais: Paulista (1996) e Brasileiro (1994)
Contratado após uma passagem apagada por empréstimo pelo arquirrival Corinthians, ficou menos de dois anos no Palmeiras, mas foi o suficiente para deixar sua marca. Em seguida, iniciou a carreira europeia, defendendo com sucesso La Coruña, Barcelona e Milan. Pelos espanhóis, foi eleito melhor do mundo em 1999; pelos italianos, foi campeão da Champions em 2003. Foi ainda o camisa 10 da Seleção Brasileira na campanha do penta, em 2002. Aposentou-se só em 2015, tendo acumulado passagens por Cruzeiro, São Paulo, São Caetano e clubes de Grécia, Uzbequistão e Angola. Foi até jogador-presidente do Mogi Mirim, onde atuou ao lado do filho. Deixou a cartolagem em 2015.

Djalminha

Djalminha comemora gol pelo Palmeiras em 1996 Imagem: César Itiberê/Folha Imagem

Posição: Meia
No Palmeiras: 1996-97
Títulos principais: Paulista (1996)
O Palmeiras do Campeonato Paulista 1996 se deu o luxo de ter dois craques no comando da armação de jogadas: Rivaldo e Djalminha. Filho de outro ídolo alviverde, Djalma Dias, o meia foi o cérebro do time dos 100 gols no Estadual, além de levar Luxemburgo à loucura com os pênaltis batidos com cavadinha. Virou ídolo no Deportivo La Coruña, que conquistou o Espanhol em 2000, mas foi lá também que viveu o momento mais delicado da carreira: foi afastado após agredir o treinador Javier Irureta. Perdeu espaço no clube, foi emprestado ao Austria Vienna e viu o jovem Kaká ser levado para a Copa do Mundo de 2002. Aposentou-se em 2004, no futebol mexicano. Hoje é comentarista dos canais ESPN.

Zinho

Ex-jogador Zinho, comentarista do Grupo Disney Imagem: Divulgação/Grupo Disney

Posição: Meia
No Palmeiras: 1992-94, 97-99, 2001-2002
Títulos principais: Paulista (1993, 94), Brasileiro (1993, 94), Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) e Libertadores (99)
O meio-campista tetracampeão do mundo teve três passagens pelo Palmeiras, sendo as duas primeiras muito vitoriosas. Depois da Libertadores de 99, seus principais títulos foram a Copa do Brasil de 2001 pelo Grêmio e a tríplice coroa de 2003 pelo Cruzeiro (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro). Encerrou a carreira em 2007 com a camisa do Miami, dos Estados Unidos. Após a aposentadoria, alternou trabalhos como treinador, diretor de futebol, auxiliar técnico e comentarista. Atualmente trabalha nos canais ESPN.

Edmundo

Edmundo comemora gol do Palmeiras em 1993 Imagem: Ormuzd Alves/Folhapress

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1993-95, 2005-2007
Títulos principais: Paulista (1993, 94) e Brasileiro (1993, 94)
Edmundo era muito jovem quando chegou ao Palmeiras, em 1993. O Animal caiu nas graças da torcida, mas deixou o clube em 1995, após desavenças com Luxemburgo e outros colegas de time. O brilhantismo dentro de campo contrastava com a instabilidade emocional, e Edmundo rodou por diversos clubes ao longo da carreira. Jogou na Itália (seu melhor momento foi na Fiorentina ao lado de Batistuta), no Japão e, no Brasil, defendeu Flamengo, Corinthians, Santos, Cruzeiro, Fluminense, Nova Iguaçu e Figueirense. Voltou ao Palmeiras em 2006 para vestir novamente a camisa 7. Aposentou-se em 2008, aos 37 anos, pelo Vasco. Tornou-se comentarista esportivo e seu último trabalho foi no início de 2022, na TV Bandeirantes.

Paulo Nunes

Paulo Nunes comemora gol pelo Palmeiras vestindo uma máscaro de porco Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1997-99
Títulos principais: Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) e Libertadores (99)
Um dos símbolos do último esquadrão montado pela Parmalat, Paulo Nunes ficou apenas dois anos no Palmeiras, mas foi o suficiente para se identificar (e muito) com a torcida alviverde. Não à toa, foi hostilizado quando defendeu o arquirrival Corinthians em 2001, chegando até a ser ameaçado por fãs do time do Parque São Jorge. No fim da carreira, teve passagens apagadas também por Grêmio, Al Nassr, Gama e Mogi Mirim, onde pendurou as chuteiras em 2003, aos 32 anos. Hoje, é comentarista da TV Globo.

Oséas

Oséas em ação pelo Palmeiras no Brasileiro de 1997, contra o Grêmio Imagem: Rogério Assis/Folha Imagem

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1997-99
Títulos principais: Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) e Libertadores (99)
O atacante das trancinhas assumiu o posto de camisa 9 desde que chegou do Athletico, em 1997. Autor do gol "espírita" do título da Copa do Brasil de 98 e decisivo na Libertadores do ano seguinte, deixou o clube ao fim da temporada 1999. Na carreira, ainda foi campeão da Copa do Brasil de 2000 pelo Cruzeiro e do Gaúcho de 2004 pelo Inter. Defendeu também clubes do Japão, teve uma rápida passagem pelo Santos e se aposentou pelo Brasiliense, em 2005.

Antônio Carlos Zago

19.dez.1993 - Antônio Carlos Zago e Edmundo comemoram vitória do Palmeiras sobre o Vitória-BA no estádio do Morumbi Imagem: Paulo Giandália/Folhapress

Posição: Zagueiro
No Palmeiras: 1993-95
Títulos principais: Paulista (93 e 94); Brasileira (93 e 94) e Rio-São Paulo (93)
Foi uma das primeiras grandes contratações da Era Parmalat, junto ao espanhol Albacete. Após deixar o clube em 1995, atuou no japonês Kashiwa Reysol e teve uma rápida passagem pelo Corinthians. Seu auge mesmo foi na Roma, entre 1998 e 2002, onde conquistou o Campeonato Italiano e foi chamado com frequência para a Seleção Brasileira. Aposentou-se em 2007, depois de atuar por Juventude e Santos, e se tornou treinador. Chegou até a passar pelo Palmeiras em 2010, mas não ficou mais que três meses no cargo. Recentemente, teve boas passagens por Juventude (2017) e Bragantino (2019), e hoje comanda o Bolívar, da Bolívia.

César Sampaio

César Sampaio em treino do Palmeiras na temporada de 1994 Imagem: Luiz Novaes/Folhapress

Posição: Volante
No Palmeiras: 1991-94 e 99-2000
Títulos principais: Paulista (1993, 94), Brasileiro (93, 94) e Libertadores (99)
O volante já estava no Palmeiras quando a Era Parmalat começou, mas foi o grande reforço da multinacional italiana para a disputa da Copa Libertadores da América de 1999. Retornando do Japão, ganhou a braçadeira de capitão daquele time e ficou no clube até o vice da Libertadores de 2000. Depois do Palmeiras, atuou pelo Deportivo La Coruña e chegou até a ter uma passagem relâmpago pelo Corinthians. Regressou ao Japão e encerrou a carreira no São Paulo. Foi gerente de futebol do Palmeiras entre 2011 e 2012, também trabalhou em Joinville e Fortaleza e, desde 2019, é auxiliar técnico da Seleção Brasileira.

Flávio Conceição

Flavio Conceição, durante período em que defendeu a seleção brasileira Imagem: Phil Cole /Allsport

Posição: Volante
No Palmeiras: 1993-96
Títulos principais: Paulista (1994, 96), Brasileiro (1993, 94)
Não era um astro quando chegou jovem ao Palmeiras, depois de uma boa passagem pelo Rio Branco-SP. Mas cavou seu espaço e seguiu no clube até 1996, e iniciou uma trajetória vitoriosa pela Europa: defendeu Deportivo La Coruña e Real Madrid (Espanha), Borussia Dortmund (Alemanha), Galatasaray (Turquia) e Panathinaikos (Grécia), onde se aposentou em 2006. Dentre os principais títulos, foi campeão espanhol pelos dois clubes que defendeu, no Real ainda conquistou uma Champions e, pela Seleção Brasileira, venceu uma Copa das Confederações e foi bicampeão da Copa América.

Faustino Asprilla

Faustino Asprilla, ex-jogador do Palmeiras Imagem: Eduardo Knapp/Folha Imagem

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1999-2000
Títulos principais: Copa dos Campeões 2000
Um dos melhores atacantes do mundo na década de 1990, mas que não teve uma grande passagem pelo Palmeiras da Era Parmalat. Asprilla, contratado com foco no Mundial Interclubes de 1999, não brilhou contra o Manchester United e foi decisivo somente no último título da Era Parmalat: a Copa dos Campeões de 2000, já com um elenco desmanchado. Asprilla defendeu o Fluminense entre 2000 e 2001 e, até se aposentar em 2004, atuou por clubes de Colômbia, Argentina e Chile. Aposentado, participou de reality shows da TV colombiana e hoje é comentarista esportivo.

Evair

O jogador Evair do Palmeiras comemora gol durante jogo contra o São Paulo. 27.02.1994 Imagem: Ormuzd Alves-27.fev.1994/Folhapress

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1991-94, 1999
Títulos principais: Paulista (1993, 94), Brasileiro (1993, 94) e Libertadores (99)
Engana-se quem pensa que a contratação de Evair foi obra da Parmalat: ele já estava no elenco alviverde quando a parceria foi fechada. O centroavante que deixa saudade nos palmeirenses, porém, foi sim contratado pela multinacional italiana em 1999, já aos 33 anos, para a disputa da Libertadores daquele ano. Evair ficou só uma temporada no clube e, antes de se aposentar em 2003, defendeu o rival São Paulo em 2000, além de Goiás, Coritiba e Figueirense. Tentou engrenar uma carreira de treinador em 2004, logo após, mas não se manteve muito tempo no Vila Nova. Tentou novamente em 2008, mas, de lá até 2014, não conseguiu emplacar grandes trabalhos.

Cuca

Cuca nos tempos de Palmeiras Imagem: Reprodução

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1992
O então atacante Cuca foi um dos primeiros reforços da Era Parmalat, e comemorava seus gols sinalizando uma faixa, em referência ao jejum de títulos que perdurava no Palestra Itália e que ele queria findar. Não conseguiu, e deixou o time ainda em 1992. Aposentou-se como jogador em 1996, mas se tornou um dos treinadores mais bem sucedidos do Brasil. Sua maior conquista foi a Libertadores de 2013 pelo Atlético-MG, mas, em 2016, Cuca conseguiu a faixa que tanto queria no Palmeiras: o Campeonato Brasileiro, encerrando um jejum de 22 anos do clube no campeonato nacional.

Luizão

Ex-atacante Luizão tenta passar pela marcação em partida entre Guarani e Palmeiras, pelo Campeonato Paulista de 1996 Imagem: Arquivo Folha

Posição: Atacante
No Palmeiras: 1996-97
Títulos principais: Paulista (1996)
Camisa 9 no Paulistão dos 100 gols, deixou o Palmeiras para defender o Deportivo La Coruña. Ficou pouco tempo por lá: retornou ao Brasil para defender uma série de equipes e enfileirar títulos. Para citar os principais: No Vasco foi campeão da Libertadores de 1998. No Corinthians conquistou um Brasileiro (99) e o Mundial de Clubes (2000). No São Paulo, foi a Libertadores de 2005. No Flamengo, ainda levou a Copa do Brasil de 2006. Sem falar, claro, que foi reserva de Ronaldo na Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 2002. Aposentou-se em 2009.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado, o Torneio Rio-SP vencido pelo Palmeiras foi em 1993 e não em 1994. O erro já foi corrigido
Diferentemente do que foi informado, Cléber não foi campeão do Campeonato Paulista de 1993. O erro já foi corrigido
Diferentemente do que foi publicado, Edmundo deixou o Palmeiras em 1995, e não em 1994. O erro foi corrigido.

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