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Cunha analisa concorrência da seleção por vaga na Copa e vê Hulk como rival

Matheus Cunha é um dos candidatos a vaga na seleção na Copa do Mundo Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Danilo Lavieri

Do UOL, em Seul (Coreia do Sul)

29/05/2022 04h00

Classificação e Jogos

Matheus Cunha não vê a hora de ter a certeza que está na Copa do Mundo. Convocado novamente por Tite para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, o atacante não esconde a ansiedade para saber se disputará a principal competição de futebol pela primeira vez na carreira e classifica a briga por um espaço como muito difícil.

O atacante do Atlético de Madri despontou nas categorias de base da seleção ainda desconhecido do público brasileiro e foi campeão olímpico. Foi graças ao bom desempenho na campanha do ouro que ele passou a ser considerado para o time de cima. Agora, ele se vê na concorrência com os melhores do mundo, como ele mesmo definiu.

Com a vantagem de ser um dos jogadores que mais sabe fazer a função de 9 na amarelinha, ele ainda vê Hulk, do Atlético-MG, como grande concorrente. Pedro, do Flamengo, seria outro nome para engrossar a briga, mas a falta de sequência no Flamengo não tem contribuído.

"Sem dúvida nenhuma (o Hulk está na briga). Por tudo o que ele tem feito. E tem muitos outros também. A convocação da seleção é extremamente difícil por tantos grandes nomes e coisas boas que os jogadores conseguem fazer por aí", afirmou o atleta de 23 anos.

Cunha engrossa a lista dos que torcem para que a Fifa aumente a lista de inscritos de 23 para 26. "A gente está falando da seleção brasileira, que tem uma competição de imensa qualidade e competência. Então, ter 26 vagas é importante, abre para mais jogadores. Deve ser uma dor de cabeça tremenda para o Tite e isso melhora com mais três vagas para contar", completou.

O atacante tem mais alguns dias para mostrar na seleção que merece estar na lista final que será anunciada para o Qatar. Por enquanto, o primeiro passo é ganhar ao menos uma chance nos amistosos contra a Coreia do Sul, no dia 2 de junho, em Seul, e contra o Japão, no dia 6 do mesmo mês, em junho.

Enquanto isso não acontece, o que resta é a ansiedade. "Eu queria que fosse ontem (a Copa). Pô, já estou aqui convocado (risos). A ansiedade é muito grande, especialmente quando as coisas vão acontecendo, aquele frio na barriga de toda a convocação. Claro que a gente quer que a Copa seja a mais rápido possível, mas pensando não só com coração, mas com a razão, vai ser melhor para o jogador (a Copa ser no final do ano). Tem muitos jogadores de Europa na Copa inteira, não só na seleção e acho que vamos estar todos no melhor momento. Normalmente, sendo no meio do ano a gente sai exausto da temporada e tem toda a viagem e tudo mais. Acredito que vai ser a melhor Copa em nível físico e tático porque estaremos mais preparados", finalizou.

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