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Corinthians aguarda punição exemplar ao Boca e não teme volta à Bombonera

Jogadores de Corinthians e Boca Juniors discutem durante jogo da Libertadores na Bombonera - Agustin Marcarian/Reuters
Jogadores de Corinthians e Boca Juniors discutem durante jogo da Libertadores na Bombonera Imagem: Agustin Marcarian/Reuters

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

28/05/2022 04h00

A diretoria do Corinthians encarou com normalidade a definição do Boca Juniors como adversário na fase oitavas de final da Copa Libertadores. Recentemente, o Alvinegro protocolou dois pedidos na Conmebol pedindo punição aos xeneizes pelos episódios de racismo e também pelo tratamento dado aos torcedores brasileiros no jogo em Bueno Aires. Nos bastidores, o Timão aguarda julgamento exemplar aos argentinos.

Há a expectativa de que a partida de volta das oitavas de final, em Buenos Aires, aconteça sem a presença de público ou com veto parcial em determinados setores do estádio rival. O Boca Juniors foi punido pelo caso de racismo de um de seus torcedores em confronto com o Corinthians, pela fase de grupos, em São Paulo. Semanas depois, quando as equipes voltaram a se enfrentar, o fato se repetiu na Argentina.

Segundo o colunista Marcel Rizzo, do UOL Esporte, o mais provável é que setores do estádio La Bombonera, onde foram identificadas as manifestações racistas no segundo jogo, sejam interditados pela Conmebol como punição pela reincidência do caso. É justamente esse o desejo da cúpula do Corinthians, que aguarda uma decisão exemplar do Tribunal de Disciplina da entidade que comanda o futebol na América do Sul.

Outro fator que gerou incômodo ao Timão em Buenos Aires foi o tratamento dado aos corintianos nos arredores da Bombonera, que narraram fezes espalhadas pelo caminho e o descaso da polícia argentina na revista aos torcedores na chegada ao estádio — o que resultou em atraso na entrada dos brasileiros, com muitos deles assistindo apenas ao segundo tempo.

As adversidades nos bastidores e também a dificuldade enfrentada em campo pelos comandados de Vítor Pereira na Bombonera, no confronto pela fase de grupos, são encaradas como aprendizado para o mata-mata.

Com a segunda colocação na chave, o Corinthians encarava uma 'pedreira' no mata-mata e não se surpreendeu ao ser sorteado com o Boca Juniors.

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